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A BIOLOGIA.

         Meu professor de biologia, Prof. Ubiratan, na Escola Municipal Theodorico Fonseca, Valença, RJ, sempre repetia sua frase: " A Natureza não dá mancada." Ela está sempre certa, regida por uma sabedoria superior.        Na época Prof. Ubiratan, era ateu, comunista, marxista e revoltado, um típico biólogo daquele tempo, tal como vários que eu conhecia. Mesmo assim Ubiratan reconhecia a grandeza dos processos vitais.        A biologia era também chamada História Natural. Ela é sábia,tal como a História Universal e a história  individual de cada um, a biografia.        Tentarei aqui ilustrar essa teoria com o exemplo de minha irmã, a Maura Lúcia. Sua história sinaliza para "Algo mais, entre o céu e a Terra..." (Hamlet, Shakespeare).        Minha irmâ , casada com um professor universitário, foi com ele para a Inglaterra , onde ele faria um PhD.        Lá n...

AS SETE QUADRIMEMBRAÇÕES

            Há vários anos eu venho pesquisando as quadrimembrações, ou seja conjuntos de quatro componentes que guardam uma direta correlação entre si.        A princípio baseei-me no conceito de trimembração, quer dizer um conjunto de três elementos que formam uma unidade.        Um exemplo é o corpo humano, constituído  de cabeça, tronco e membros. Ou três sistemas, o neuro-sensorial, o rítmico-circulatório e o metabólico-motor.        Também o sistema de governo compõe-se de três poderes, o executivo, o legislativo e o judiciário.        No corpo humano temos o braço, o antebraço e a mão E também a coxa, a perna e o pé.        No pé  temos o tarso, o metatarso e os dedos. Na mão o carpo, o metacarpo e os dedos . No dedo identificamos a falange, a falanginha e a falangeta.        O número três indica uma totalidade, como por e...

A IDENTIDADE

         Nas nossas aulas de trigonometria, na Escola Municipal Theodorico Fonseca, Valença, RJ, nosso brilhante professor Bonfim  nos colocava problemas complexos cuja solução era encontrar a "identidade trigonométrica", por exemplo seno/cosseno =tangente.  Em seguida íamos ao gráfico e demonstrávamos, espacialmente, no desenho, a referida identidade. O que era cálculo, mental,  ilustrava-se visível, no gráfico.              Maravilhas da matemática, a rainha das Ciências.        Viva o Professor Bonfim, mestre das Ciências Exatas.        Identidades podemos também encontrar nas Ciências Sociais e nas Ciências Políticas. A partir de dados aparentemente "desconexos" chegamos ao "nexo", ao elo de ligação, à "identidade sociométrica."        Por exemplo, como poderei identificar a semelhança entre Lula e Bolsonaro, Hitler e Stalin, Trump-Netaniahu e P...

O OCULTO REVELADO

            No Novo Testamento, em Mateus 10:26 e Marcos 4:22, consta a célebre frase :"Nada há de oculto que não seja revelado."        Todo conteúdo de Verdade, oculto, velado, encoberto pelo desconhecimento, tende a ser gradativamente desvelado,  revelado, descoberto e trazido à luz do dia. O oculto desconhecido torna-se manifesto  conhecido.         Uma pessoa que pensava assim também era Goethe. Ele cunhou a expressão "Das offenbare Geheimnis", " O Mistério Revelado." Quer dizer : o oculto visível.        O véu, o "velum", que  vela, oculta e encobre os fatos, tende a ser removido e o verdadeiro fica exposto. A Verdade, antes oculta, fica accessível  a qualquer pessoa, contanto que esteja identificada com a Veracidade.        Se a pessoa não está sintonizada nesse nível, se é adepta da inverdade, do falso, do fictício e do fantasioso, ela não t...

A CONTINUIDADE II

                  Assim entenderam os doze apóstolos, e Saulo, chamado Paulo, de Tarso, convocados  para anunciar a Nova Fé  a todos os povos.         Assim está escrito: "Vós ouvistes dizer: Olho por olho, dente por dente. Eu porém vos digo: Amai os vossos inimigos."        "Amar o inimigo"  foi a mais ousada proposta jamais colocada ao ser humano. Difícil de ser cumprida. Não impossível.        Um dos que assim pensavam foi Saulo (Paulo) de Tarso: 1) Judeu (hebreu, israelita), nascido em Tarso, uma província grega.. 2) Formado rabino, na Escola de Rabinos de Jerusalém. 3) Cidadão e oficial romano, encarregado pelo Império para perseguir e aniquilar o incipiente Cristianismo.        Foi na estrada, a caminho de Damasco, que Saulo, depois Paulo, vivenciou a sua conversão, de feroz perseguidor a destemido defensor e propagador da Nova Fé.  ...

A CONTINUIDADE

         No século 20 a prática do terror foi várias vezes utilizada para alcançar objetivos difíceis de serem atingidos pelas vias normais da negociação diplomática.        É o apelo à violência como forma radical de sanar conflitos e atingir metas, válidas ou não.        É o caso do povo hebreu, o Povo Eleito, na antiguidade, o único povo adepto do monoteísmo, cercado de inimigos por todos os lados, pagãos, politeístas.        A História Hebraica é uma História de contínuas hostilidades por parte de seus vizinhos.        É compreensível que tenha sido assim, quando um povo é escolhido para erguer uma bandeira, diferente de todas ao seu redor. Pode acontecer em bulling, em escolas, em comunidades, em nações.        É uma regra geral: o diferente é alvo de perseguição. Extrapolando: a maioria investe contra a minoria diferente.        Os dois p...

ANGRA 3

                 Ao refletir sobre esta matéria vêm-me à mente as sábias aulas de José Lutzenberger, o grande ecologista brasileiro, onde ele investia vigorosamente contra a energia nuclear.         Eu, de minha parte, já em 1969, sem eu saber, me via envolvido no Programa Nuclear Brasileiro, ao ser contratado para dar aulas diárias para o diplomata Paulo Nogueira Batista e prepará-lo, em língua alemã, para assumir o posto de Ministro Conselheiro na Embaixada Brasileira em Bonn, capital da Alemanha Ocidental.        Grande responsabilidade.        Cinco anos depois Paulo Nogueira retorna ao Brasil e assume a presidência da Nuclebrás.        A princípio eu nada entendi.         Só fui entender depois.        Inocentemente fui contratado para dar cursos intensivos permanentes de língua alemã para os diversos diretore...