A INCIDÊNCIA

 A cidade de Éfeso, situada na região da Jônia, atual Turquia, foi outrora um importante centro econômico e cultural, localizado na rota comercial entre a Grécia e a Ásia Menor.

       A cidade ficou famosa por contar entre suas grandes obras de arte o magnífico Templo de Diana.

       Diana era a deusa da caça, também conhecida como Ártemis, na mitologia grega.

       Em devoção à sua deusa da caça grandes artistas, arquitectos,  escultores, deram sua preciosa contribuição para erigir, em Éfeso, o Templo de Diana, a sétima maravilha do mundo antigo.

       Sua construção durou seis anos, de 550 a 556 a. C.  Era um símbolo do  poder e da riqueza da cidade. O Templo tinha características impressionantes. Tinha 120  m de comprimento e 60 m de largura. Eram 127 colunas, construídas em mármore e madeira, no estilo dórico.       As pessoas vinham, de perto e de longe, cultuar a sua deusa e admirar o seu Templo e as obras de arte em seu interior.

       Por obra do destino, nessa mesma cidade , 200 anos depois, vivia um homem cujo principal traço eram  suas limitações. Ambicionava ser um grande artista, um escultor, talvez comparável a um Fídias, ou algo mais.

       Por mais que tentasse não conseguia superar os seus limites.  Não revelava nada de especial. 

       Até que um dia teve uma fatídica idéia: decidiu incendiar o Templo de Diana.

       Hoje, na aula de História da Arte Grega, o professor pergunta:

       -Quem destruiu o Templo de Diana?

       -Heróstrato.


      

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       Nota da Redação --  Qualquer semelhança com um  certo político atual, é mera evidência.

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