Nestes últimos dias a comunidade científica mundial surpreendeu-se com a publicação da primeira fotografia de um buraco negro, o M87, 6,5 bilhões de vezes maior do que o Sol, situado a 55 milhões de anos-luz distante da Terra, no centro da gigantesca galáxia de Messier87, na constelação de Virgem, uma constelação associada ao elemento terra, um dos quatro elementos da antiga cultura grega. O buraco é negro, visto que, graças à sua extraordinária força gravitacional, atrai tudo para dentro dele, inclusive a luz. A fotografia capta a massa, ainda visível, que circula em grande velocidade no entorno, à espera de ser tragada pelo buraco. Portanto o buraco não é estático. É dinâmico, em contínua transformação, ou seja em contínua evolução, como um autêntico ser vivo. Toda a massa circundante (m), bem como a luz (E), são atraídas para o negro "núcleo de singularidade". Porém como E=mc2, a equação indica que a massa (m) e a energia (E), quer dizer a E materializada como m ou m