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Mostrando postagens de julho, 2023

OS PODEROSOS

Ser um homem poderoso é muito relativo. Distinguimos aí dois tipos básicos Há os autênticos líderes que derivam seu poder de sua própria força interior. Exercem uma liderança legitimada. Temos alguns exemplos de personalidades nesse nível. Por exemplo Abraham Lincoln, Roosevelt, Churchill, Mandela, Gandhi. Foram capazes de mobilizar milhões de pessoas para uma causa justa, até sem usar violência. Um outro grupo de poderosos são os totalitários autocratas. Conquistam o poder por meios ilícitos, permanecendo inseguros o tempo todo, já que reconhecem, eles próprios, suas insuficiências. Simplesmente não agregam espontaneamente. Usam de artifícios e são obrigados a compensar sua incompetência pela truculência. Sabem que podem perder o poder a qualquer momento e agarram-se a ele, furiosamente. Vêem fantasmas por toda parte e sentem-se continuamente assombrados por inimigos. É fácil identificar esses falsos poderosos.Eis alguns: Stalin, Lula, Putin, Bolsonaro.  Valorizam pessoas de pouca com

DIVIDIR PARA REINAR

Dividir para reinar Já abordamos aqui esse tema quando da reação de Prigojin contra as arbitrariedades cometidas pela cúpula no Kremlin. Foi uma rachadura espontânea, sem nenhuma intervenção externa. Repetiu-se o que aconteceu em 1991, quando a União Soviética se desmanchou sozinha, por iniciativa própria. O que restou da URSS tende também a rachar-se após a primeira reação de Prigojin. É o início do fim de mais uma tentativa expansionista fracassada. Dividir para reinar. Quem reina na verdade é a indústria bélica , a que precisa de guerra. Para os belicistas a paz é um mau negócio. Se a OTAN tivesse apoiado a Ucrânia desde o início, o assunto já seria logo resolvido . Putin já estaria preso em Haia ou saltado de uma janela, e a Ucrânia inteira e em paz. A ajuda da OTAN só chegou em julho, com  cinco meses de atraso. E o conflito já se prolonga por 17 meses, em benefício da indústria de armas. Só agora, após o surpreendente racha, surge uma perspectiva de paz Dividir para reinar foi ta

FALÁCIAS

Até mesmo pessoas que se acreditam conscientes e esclarecidas afirmam repetidamente que o agronegócio é o único setor verdadeiramente eficiente da economia. Uma afirmação que não resiste à mais ligeira crítica. Num país de 33 milhões de subnutridos, gastamos nosso melhor solo para produzir insumos para ração animal em países do extremo oriente. Uma realidade que não muda. O que muda são as ideologias que se alternam no poder. É o mesmo Brasil colônia voltado para servir à metrópole, agora deslocada do Atlântico para o Pacífico. Exportamos o nosso solo que não volta mais. E nossa água, camuflada no grão. E como são rações transgênicas empesticiadas, geram um massa de consumidores, humanos e animais, geneticamente uniformes, vulneráveis ao primeiro vírus que apareça em seu meio. Basta uma mutação e o vírus estará apto a infectar toda o público, estereotipado. Assim explicam -se as sucessivas pestes que se alastram do epicentro China. A peste suína, a peste aviária, a peste símia, e tant

IMPÉRIO

Eisenhower, o general vitorioso na ll Guerra Mundial, cunhou a expressão "Potência Industrial Militar." Quer dizer toda nação não deve apenas cuidar do bem estar de seus cidadãos e possuir uma indústria produzindo bens que atendam necessidades reais das pessoas. A nação deve também possuir uma força armada para se proteger dos inimigos e também atacar outras nações, conquistar territórios, ampliar seus domínios. A própria nação americana anexou vastos territórios conquistados do México. Por isso toda nação deve instalar seu Ministério da Guerra, rebatizado de Ministério da Defesa. Todo o poderio militar de um país está enquadrado no Ministério da Defesa, não no Ministério do Ataque.l O Ministério da Defesa, frequentemente voltado para o ataque, é um sorvedouro de recursos extraídos da sociedade civil. "Si vis pacem, para bellum", se queres a paz, prepara-te para a guerra. Era assim nos tempos romanos e continua sendo, desafiando a lei natural da evolução. Um se arma

ARREPENDER

Um regime, qualquer que seja, baseado na corrupção, na repressão, na desinformação, necessariamente não pode durar por muito tempo. Em algum momento a verdade, invencível, se impõe, a despeito dos mais brilhantes argumentos, inteligentemente elaborados pelas extremas radicais, ambas comprometidas com a mentira. É claro que a falsidade tem também o seu poder, forte, e pode iludir a muitos por um certo tempo. Jamais poderá ludibriar a todos o tempo todo. Analistas conscientes já começam a admitir que o monstro embusteiro ditador, tal como os anteriores, já chegou à beira do abismo, e ainda pode se arrepender. "Arrepender", pender para trás, enquanto é tempo. Se não o fizer, a saída é mergulhar, pondo fim a um período tenebroso que envolve milhões, vítimas da infantil credulidade. Novos tempos se anunciam, novos ventos sopram para o valoroso povo eslavo, merecedor de um futuro de luz.