DIVIDIR PARA REINAR
Dividir para reinar
Já abordamos aqui esse tema quando da reação de Prigojin contra as arbitrariedades cometidas pela cúpula no Kremlin.
Foi uma rachadura espontânea, sem nenhuma intervenção externa.
Repetiu-se o que aconteceu em 1991, quando a União Soviética se desmanchou sozinha, por iniciativa própria. O que restou da URSS tende também a rachar-se após a primeira reação de Prigojin. É o início do fim de mais uma tentativa expansionista fracassada.
Dividir para reinar. Quem reina na verdade é a indústria bélica , a que precisa de guerra. Para os belicistas a paz é um mau negócio.
Se a OTAN tivesse apoiado a Ucrânia desde o início, o assunto já seria logo resolvido .
Putin já estaria preso em Haia ou saltado de uma janela, e a Ucrânia inteira e em paz.
A ajuda da OTAN só chegou em julho, com cinco meses de atraso. E o conflito já se prolonga por 17 meses, em benefício da indústria de armas. Só agora, após o surpreendente racha, surge uma perspectiva de paz
Dividir para reinar foi também a estratégia aplicada aplicada pela indústria bélica quando da divisão da Palestina.
Dividir a Palestina para abrigar duas etnias opostas, embora geneticamente afins, descendentes do patriarca Abraāo. SddpAmbas poderiam conviver e compartilhar o mesmo território, em paz, como em tantos outros lugares
A
Porém a opção foi dividir e criar um barril de pólvora permanente, dependente dos fornecedores de munição.
Assim foi criado o Estado de Israel para abrigar a etnia hebraica, exclusiva, vivendo em paz, só entre si
Deu o contrário.
A guerra começou no dia seguinte e se prolonga por 75 anos, como queria a indústria armamentista.
Hoje o pretexto fica claro para todos. De antemão já se sabia que aquele território israelense, restrito, delineado segundo critérios bíblicos, seria insuficiente para abrigar toda a comunidade hebraica mundial, estimada em 20 milhões de pessoas.
75% da comunidade optaram por permanecer na diáspora, desfrutando de paz e prosperidade. Os outros e migraram e optaram por viver num Estado beligerante o tempo todo.
Sendo um país ortodoxo, de raízes bíblicas, o Primeiro Ministro, também ortodoxo , é contrário ao equilíbrio entre os três poderes. Quer abolir o princípio de pesos e contrapesos, restringir o Poder Judiciário em proveito do Poder Executivo.
Os Ortodoxos o apóiam os demais, não ortodoxos, possivelmente ateus, protestam.
A saída para Netaniahu é emancipar-se da tutela norte-americana e aderir à China, visto que ali também vigora o Poder Executivo Único
As opiniões divergem e a Palestina continua dividida, em guerra. A paz será possível quando ambas as partes, cansadas de brigar, optarem pela reunificação.
O resultado será um cliente a menos para a indústria de guerra norte-americana e chinesa.
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