A origem etimológica é o latim, miles, militis, que resultou em " militar", o que batalha em bloco, de mil soldados, contra o inimigo, real ou fictício, independente das justas ou injustas motivações. Sua vocação é bater, ou combater o adversário. O termo "milicioneiro" foi adotado na União Soviética para designar o policial, encarregado de manter a ordem nos espaços públicos. Com o desmanche da URSS em 1990, começou a surgir a figura do "miliciano", membro das milícias, exercendo funções policiais e/ou militares, paralelamente ao Estado, este sim o único legítimo detentor do chamado "poder de polícia", seja civil ou militar. A progressiva falência do poder de polícia, estatal, criou espaço para os "milicianos", frequentemente egressos da polícia militar, vocacionados a fazer justiça, paralela. Os governos, de matizes ideológicos, do vermelho ao violeta, serviram-se e servem-se desse recurso. Na medida em que falece a estrutura ...