O exclusivismo


      É necessário explicar primeiro o que se entende por " exclusivo amo". Ele sempre existiu e existe ainda em todo lugar onde uma determinada tribo, ou povo, ou etnia se exclui do convívio amistoso com outras etnias próximas. A partir de uma consciência de superioridade cultural o grupo se isola, e exclui os demais tidos como menos dotados. 
      Tal grupo excludente passa a ser alvo de hostilidades por parte dos excluídos. Muitas guerras entre os povos têm aí sua origem: uma nação considerada superior se arma para lutar com outra que também se prepara para combater. Assim foi em toda a história enquanto prevalecia a consciência do eu grupal.
      Com o advento do Cristianismo inicia-se um padrão de comportamento diverso do anterior. Não mais a consanguinidade seria determinante da união, e sim a afinidade espiritual passaria a prevalecer entre homens, a despeito das diferenças. Pelo contrário, afirmando a diversidade como motivo de recíproca admiração. Ficou bem clara a missão delegada aos apóstolos: "Ide e levai a Boa Nova a todos os povos". 
      Essa é a esperança de paz. Na medida em que a Boa Nova, o Eu-Angelion, vai sendo gradativamente entendido e praticado, todos são incluídos.
      Muros já caíram. Novos são construídos. E certamente cairão também. 
      E cada Humano se reconhecerá pertencente a uma Humanidade.

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