A diversidade cultural

Grande desafio da humanidade sempre foi, e ainda é, aprender a conviver com o diferente.
O ser humano é o único ser dotado de um "eu", a princípio um "eu grupal", responsável pela formação de nações, etnias, povos, clãs, tribos, seitas, agrupamentos organizados para combater outros, igualmente organizados para se defender e
ou  combater. Era e é a motivação para a guerra, um dado constante na História Universal.
Mas a evolução é uma lei natural, não pára. A História bem o demonstra. No momento oportuno surge no mundo o Cristo trazendo para o homem um impulso totalmente novo: a consciência do eu individual. Pela Sua passagem na Terra, em três anos de atuação, pela Sua paixão e morte, e ressurreição, Ele imprimiu no éter terrestre uma vibração que reverbera  continuamente. Foi o acontecimento central em toda a história do Homem e da Terra. É a oportunidade, accessível a qualquer pessoa, de se sintonizar com essa força, desenvolver sua consciência e libertar-se das limitações étnicas, hereditárias, ambientais, tribais, partidárias,etc.
Contudo esse processo de individuação, embora ao alcance de todos, é ainda incipiente para a humanidade em geral. Grande parte da população mundial aínda se vê enclausurada em seus pequenos mundinhos, étnicos, nacionais, corporativos. É a prova visível da grande dificuldade do homem em transcender limites exteriores, impostos de fora, ou limites interiores, aceitos por livre escolha.
Porém, apesar dos entraves, resta uma esperança de paz. À medida em que o ser humano desperta para sua verdadeira essência, ele rompe suas amarras, ganha a liberdade, e habilita-se a aproximar-se de outros, respeitando as diferenças, e sobretudo praticando a tolerância, a nobre virtude a se adquirir nos tempos atuais e vindouros.

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