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Mostrando postagens de dezembro, 2021

A luz invisível

A luz é invisível. O que é visível é o objeto iluminado, o que reflete a luz. Pode parecer estranho. E de fato é. O espectro solar também é invisível, embora receba o nome de " espectro visível", do vermelho ao violeta, passando pelo verde, a cor central do espectro.  A folha é verde porque reflete a  invisível luz verde solar. A folha reflete a frequência verde que vem do Sol. É a frequência solar que alcança a folha e a torna visível. A folha possui um pigmento, a clorofila, capaz de absorver as várias frequências que vêm do Sol, exceto uma, a verde. Esta não é absorvida, pelo contrário, é refletida, fazendo a folha aparecer verde aos nossos olhos. Diferentemente na cenoura predomina o pigmento alaranjado. Por isso essa raíz aparecerá aos nossos olhos com sua cor característica, visto que seu pigmento, o caroteno, reflete a frequência laranja. Daí a cenoura ( Daucus carota ) resplandecer em sua cor viva, por conta do caroteno. E assim todo o chamado "espectro visível

Continuidade

Já em torno de 1500 o Czar Ivan III, não o Terrível, que seria o Ivan IV, mas o antecessor, o Ivan III, apresentava-se não como o Czar da Rússia, e sim o "Czar de Todas as Rússias." Todas as Rússias continuaram expandindo-se com  Ivan, o Terrível, e os demais sucessores. Primeiro com o ilegítimo Boris Godunob, lembrado pela obra de Pushkin e pela notável peça operística de Mussorgsky. Em 1612 assumiu o trono o Czar Mikhail, o primeiro da dinastia Romanov, que permaneceria absoluta durante 305 anos, até cair em 1917, substituída então pela nova linhagem revolucionária. A Pedro, o Grande, que reinou de 1682 a 1725, deve-se o nascimento da Rússia moderna. Promoveu o progresso, fez novas conquistas territoriais, transformando o Império  Russo na maior potência do norte da Europa. Não obstante o povo, oprimido, revoltava-se. Mas o poder czarista se mantinha, expandindo-se e oprimindo. Em 1762 o Czar Pedro III foi destronado por sua própria mulher, a Czarina Catarina II, a Grande.

O brado imperial

"Para o mal de todos e infelicidade geral da nação diga ao povo que fica tudo como está." Esse dia virou feriado, o Dia do Fica. Mas só por enquanto. Por algum tempo ainda teremos que aturar o Estado atual de coisas, indo de mal a pior, em vários setores: petróleo, trabalho, moeda, justiça, futebol. Até o carnaval vai ser abolido. Mas não desanimem! Cantem todos junto com Roberto Carlos: "Um dia tudo vai mudar."#@$&*

Involução

Quase chego a acreditar que as pessoas não mudam. É o caso do nosso eventual "futuro presidente". Continua esforçando-se ao máximo para se camuflar como homem de esquerda. Em 2002 apelou para um mega-empresário da área têxtil para ser seu vice. Com isso ganhou a confiança da direita conservadora e elegeu-se, democraticamente. Anos depois, na falta do empresário, falecido, procurou e achou outro legítimo representante das forças retrógradas, o seu Vice, o Temerário. Este sim, evoluiu, de figura decorativa para presidente de tampão. Na prática nada mudou. E agora, pela terceira vez, o chefe tenta emplacar um tradicional inimigo,  um conservador profissional, não para salvar as aparências, e sim para escancarar os planos do suposto revolucionário. Já diziam os antigos latinos: "Errare humanum est, perseverare in errore diabolicum."

PREVENÇÃO

Na situação atual recomenda-se tomar todas as precauções possíveis para evitar a contaminação pelo vírus 19. Prevenir é melhor que remediar. Cultivar bons alimentos e bons sentimentos é tão importante quanto imunizar-se, vacinar-se ou medicar-se. E usar sempre a máscara, sem deixá-la cair. Sobretudo em público. Traz inúmeras vantagens. Uma delas é a pessoa poder rir sozinho, sem despertar qualquer suspeita.

Bento Gonçalves e Bento Ribeiro

Recentemente alguém me disse que nunca houve guerra civil no Brasil. Discordo. O próprio historiador Pandiá Calógeras, não era um militar. Além de historiador era também engenheiro, civil. Porém, graças à sua competência, foi nomeado pelo Presidente Epitácio Pessoa para o cargo de Ministro da Guerra. Foi um típico caso de Ministro da Guerra civil. Um outro exemplo bem conhecido foi a Guerra dos Farrapos, iniciada no Rio Grande do Sul,  em 20-9-1835, e concluída quase dez anos depois em 1-3-1945, chefiada pelo Coronel Bento Gonçalves, e afinal sufocada pelo Marechal de Campo Barão de Caxias, o patrono do exército brasileiro. Os "caramurus", monarquistas, enfrentaram os "farroupilhas", republicanos. Dom Pedro ainda não era imperador, por ser de menor idade. Padre Feijó era o Regente, interino, sem ter o cacife de um monarca. Mesmo representando uma futura monarquia, o Padre não conseguiu se impor. Os Farroupilhas, mesmo mal vestidos, passaram à luta armada, e sob o co

Histórias

O estudo da História torna-se interessante, não apenas para o historiador, mas para qualquer pessoa disposta a aventurar-se num mundo pleno  de surpresas. Começa pela própria palavra. História vem do grego "histos", que significa "tecido". De fato o conjunto de dados históricos forma um tecido, um entretecimento, uma rede ou um enredo, como uma novela, onde as circunstâncias se enovelam num intrincado novelo difícil de desembaraçar. Nem seria tão difícil se os fatos arrolados fossem sempre reais. Muitas vezes não são. Formam um "texto", como saído da indústria "têxtil", encaixado num "contexto". E o pretexto, visível na superfície, esconde o real, oculto debaixo das aparências. Por isso a Historiografia é tão intrigante, desafiadora. Ela exige retirar o véu, desvelar ou revelar. Todo acontecimento está envolto numa cortina de mistérios. O observador tem a opção: permanecer na periferia ou ir mais além. Ver o texto, dentro do contexto, r

A qualidade do alimento que plasma o homem

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