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Mostrando postagens de maio, 2024

COLONIALISMO

  O tradicional colonialismo ou imperialismo vai sendo gradativamente substituído pelo neo imperialismo ou neo colonialismo. Um exemplo é a estratégia chinesa que consiste em implantar projetos em troca, não de pagamento em dinheiro e sim em recursos minerais, abundantes nos países envolvidos. A China não exige dos parceiros democracia ou liberdade. Exige pagamento em recursos naturais ante a inadimplência de seus parceiros. Na segunda metade do século XX aconteceu a grande onda de emancipação das colônias, exploradas por países desenvolvidos do Ocidente. Aquelas colônias fizeram suas respectivas revoluções socialistas e adotaram o modelo autocrático ditatorial. Continuaram subdesenvolvidos, sendo então suas riquezas concentradas nas mãos dos ditadores revolucionários. A China, no extremo -oriente, seguiu um padrão semelhante, passando do estágio de colônia pobre e explorada para o regime socialista totalitário de Mao -tse-Tung, em 1949. Permaneceu pobre durante toda a vigência do soci

ACELERAÇÃO

Segundo a Ciência Espiritual ou Antroposofia,de Rudolf Steiner, houve um momento na evolução em qu FCe foi necessário destacar -se da Terra uma parte vc tv de sua estrutura física que, mais tarde veio a constituir o nosso satélite, a Lua. Essa constatação da pesquisa espiritual antroposófica foi confirmada pela Ciência Natural conforme descrito no livro "Decifrando a Terra", de Wilson Teixeira e outros, professores da USP. A Ciência Espiritual acrescenta que a separação da Lua foi uma medida providencial para conter o acelerado processo de solidificação da Terra. Desse modo o planeta pode evoluir regularmente, vindo a constituir-se hoje de continentes sólidos, massas líquidas, gasosas e calóricas, em proporções tais que viabilizam a existência de vida em diferentes níveis. A solidificação acelerada teria  impossibilitado uma evolução regular. Da mesma forma observa-se no mundo hoje um processo acelerado de desenvolvimento material. Cada país, por si, luta para elevar a sua ta

VITÓRIA

Todos os anos, no dia 9 de maio, a Rússia celebra a vitória na II Guerra Mundial. Neste ano o evento se repetiu, parecendo mais uma cerimônia fúnebre. A festa esvaziou-se, com pouco  público e nenhuma empolgação. E o discurso, morno e repetitivo. Tentando convencer a todos e a si mesmo de que o inimigo não é a Ucrânia e sim o mundo ocidental. Justamente o Ocidente, sobretudo a Alemanha, que sustentou a Rússia durante muito tempo, comprando gás e petróleo pelo preço justo e pagando em moeda forte. A incompetência do governo russo chegou ao extremo. Rompeu com o Ocidente, perdeu o seu melhor freguês, e agora é obrigado a vender para  China e Índia, pela metade do preço, para seus novos parceiros no Sul Global. O Brasil também é membro desse clube. O atual governo, de esquerda , faz o mesmo que o ex-,governo de direita. No Brasil as extremas se unem a favor do ditador russo. Nos EUA os republicanos (Trump) também decidiram  apoiar Putin e deixaram a Ucrânia lutando sozinha por seis meses.

MAIO

  É o mês das celebrações festivas, do Trabalho, das Mães, das Noivas, da Abolição e da Vitória. A única que destoa é a da Praça Vermelha. Nos países livres a Vitória é discretamente comemorada no dia 8. Em Moscou pomposamente no dia 9.  Acontece que a pompa já não é mais aquela de 79 anos atrás. Vem se esvaziando gradativamente. A solenidade que se propunha exaltar os heróis vitoriosos, acabou virando um palco de lamentações.  Em momento algum o discurso  menciona a aliança nazi-soviética e o início da II Guerra ,quando Rússia e Alemanha, compactuadas, invadiram a Polônia em setembro de 1939. Em momento algum o discurso sequer menciona que a Ucrânia está lutando sozinha desde dezembro. São  seis meses sem o apoio do Ocidente. O discurso enfatiza, mentirosa mente,  que o Ocidente invade a Rússia para destruí-la. Por mais que Putin se esforce em simular o papel de pobre vitima, o povo cada vez menos, se dispõe a sair de casa,  expor-se ao frio e à neve e celebrar a santa operação milita

NACIONALISMO

Uma outra modalidade de socialismo utópico é o chamado nacional-socialismo, irrealizável no mundo real. É também conhecido como nazismo ou nazi-fascismo. É o nacional-socialismo ítalo - germânico, baseado nos mesmos princípios do socialismo russo-soviético. São inúmeras as características em comum. Por exemplo: 1) Culto.à personalidade - a mística criada em torno de um líder. 2) A violência - a capacidade de executar massacres 3) GULAGs- campos de concentração para adversários. 4) O partido único.- exclusão de qualquer oposição  5) Massificação - um padrão de pensamento imposto a todos, sem.contestação. 6) Militarismo- supervalorização do poder das armas. 7)Dirigismo cultural.- vida cultural controlada pelas autoridades. 8) Repressão - exclusão de toda liberdade individual e coletiva. 9)Propaganda - repetição contínua dos mesmos conteúdos segundo interesses do ditador. 10) Populismo - demagogia generalizada. 11) Patriotismo -  exacerbado amor à pátria  12) Nacionalismo - exaltação da p

UTOPIA

A marca registrada dos movimentos ditos "socialistas" é a utopia. Assim começou essa corrente conhecida como "socialismo utópico", mais tarde evoluindo para o que se conhece como comunismo. Eram socialistas utópicos por exemplo Owen, Saint-Simon, Fourrier e outros. Eram correntes caracterizadas pela utopia. Etimologicamente " u-topos" quer dizer " lugar que não existe". Os utopistas eram os sonhadores que preconizavam uma sociedade imaginária, impossível de se concretizar na vida real. A discussão a respeito é supérflua. Basta encarar os fatos registrados na História para entender por que eram utopias. Em lugar nenhum as diversas propostas socialistas viraram realidade. Permaneceram teóricas. A mais conhecida das diferentes utopias surgidas no século XlX foi o materialismo histórico de Karl Marx. O marxismo foi a utopia predominante no século XlX, a ser implantada, primeiro.num país industrializado. Dali o movimento se expandiria para outros luga

PÚBLICO PRIVADO

Qual é a diferença entre setor público e setor privado? A diferença é que o setor privado é administrado por pessoas competentes. O RH de cada empresa tem o cuidado de selecionar o melhor executivo para gerenciá-la. O governo, pelo contrário, é gerenciado por um presidente eleito pelo povo. Na eleição vigoram outros princípios que não o da competência profissional. O presidente da empresa é selecionado por seus méritos. O presidente do país é selecionado pelo carisma. O mesmo povo elege uma vez Lula, depois Dilma, depois Bolsonaro, depois Lula, depois... As mais diversas ideologias se enfrentam. O "populus" escolhe em função do populismo. Pela (des) educação que recebe não desenvolve o discernimento. O cidadão,eleitor, elege alternadamente sucessivos presidentes, adversários ideológicos, "salvadores da pátria". Este é o quadro: presidentes incompetentes, tomadores de empréstimos, são eleitos por cidadãos competentes, pagadores de impostos.

EFICIÊNCIA CONTÁBIL

 Todos os anos aguardamos ansiosos o anúncio dos balanços das empresas. Todas terminam o ano no azul.É uma exigência do sistema. Todas as empresas e todos os cidadãos devem ser superavitários. Caso contrário declaram falência. Uma exceção é o sistema chamado "Governo Federal." Aí está o grande enigma. Embora nação seja a soma de todos os cidadãos e de todas as empresas, no entanto , o Governo, encarregado de administrar a nação, sendo sócio de todos, participa dos lucros e arrecada os impostos, de pessoas físicas e jurídicas. Mesmo assim o Governo não consegue a mesma eficiência. Termina todos os anos no vermelho. E nunca declara falência. Recorre à iniciativa privada e toma empréstimos para cobrir o déficit..A dívida pública cresce. O quadro se repete a cada ano. O sistema financeiro empresta dinheiro e salva o sistema governamental. Assegura-lhe uma sobrevida. A ineficiência do setor público,tomador de empréstimos, é compensada pela eficiência do setor privado, fornecedor d

A Terceira Margem do Rio

 Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente — minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa. Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, própria para dever durar na água por uns vinte ou trinta anos. Nossa mãe jurou muito contra a idéia. Seria que, ele, que nessas artes não vadiava, se ia propor agora para pescarias e caçadas? Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo grande, fundo, ca