UTOPIA
A marca registrada dos movimentos ditos "socialistas" é a utopia.
Assim começou essa corrente conhecida como "socialismo utópico", mais tarde evoluindo para o que se conhece como comunismo.
Eram socialistas utópicos por exemplo Owen, Saint-Simon, Fourrier e outros. Eram correntes caracterizadas pela utopia.
Etimologicamente " u-topos" quer dizer " lugar que não existe". Os utopistas eram os sonhadores que preconizavam uma sociedade imaginária, impossível de se concretizar na vida real.
A discussão a respeito é supérflua. Basta encarar os fatos registrados na História para entender por que eram utopias. Em lugar nenhum as diversas propostas socialistas viraram realidade. Permaneceram teóricas.
A mais conhecida das diferentes utopias surgidas no século XlX foi o materialismo histórico de Karl Marx.
O marxismo foi a utopia predominante no século XlX, a ser implantada, primeiro.num país industrializado. Dali o movimento se expandiria para outros lugares.
Contrariamente às fantasias marxistas, sua ideologia foi implantada, a ferro e fogo, num país rural não industrializado, a Rússia, após passar por três revoluções, a de fevereiro de 1917, a de outubro de 1917 e a Guerra Civil de 1917 a 1922.
Muita violência foi necessária para consolidar uma idéia no mundo real.
A luta continuou até culminar com a derrota no Afeganistão.
Gorbachov, no final, ainda ousou inovar e flexibilizar o regime sendo severamente punido por um golpe perpetrado pelos ortodoxos radicais.A consequência foi o colapso da União Socialista. Desfez-se sozinha, sem revolução e sem violência,
A tranquila dissolução da URSS em 1991 contrastou com sua violenta implantação em 1917.
Apesar do fracasso das diversas utopias ainda existem no mundo ideólogos que devaneiam em torno de suas fantasias, ajeitando seus argumentos na tentativa de convencer-se a si mesmos.
Não o conseguindo, resta-lhes a frustração, a revolta e o fanatismo.
Resta-lhes também a opção de seguir uma disciplina espiritual e desenvolver o
senso crítico, o dom de discernir entre o essencial e o não essencial.
Alcançar a plena consciência de vigília.
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