O Aterro Sanitário
O Aterro Sanitário
O estado de São Paulo atravessa uma fase chamada ‘’febre dos aterros’’.
Todos os municípios investem pesado para construir seus belos aterros sanitários na vã esperança de resolver definitivamente o eterno problema de como descartar o lixo. É uma ilusão. Toda a riqueza contida no lixo, reciclável ou compostável, é enterrada a um custo de implantação e manutenção muito alto, e nenhum retorno. A maioria dos aterros não é revestida e impermeabilizada. É o chamado ‘’aterro controlado’’. Com a chuva o lixo ali depositado vai sempre gerar chorume para o subsolo, comprometendo o lençol freático. E como o lixo é coberto por uma grossa camada de terra, o ar no interior não circula bem, desenvolvendo portanto bactérias anaeróbicas, metanoprodutoras. O aterro polui para baixo com chorume e para cima com gás metano. O gás metano, 23 vezes mais agressivo que o gás carbônico, volatiliza para a atmosfera, contribuindo para o ‘’efeito estufa’’ e o ‘’ aquecimento global’’. Contrariamente ao gás carbônico (CO2 ) o gás metano, o CH4, não é assimilado pelas folhas no processo de fotossíntese. O carbono ( C ) não é sequestrado e permanece no ar, daí sua periculosidade, quando não é consumido como combustível. Os administradores municipais orgulham-se de seus belos aterros ‘’sanitários’’, e os visitantes afluem empolgados pela cobertura florística, a vegetação verde que se instala, formando um bonito ‘’tapete’’. Enterrar o lixo neste lugar é varrê-lo para debaixo do tapete. Uma vez saturado é abandonado e novo aterro é montado em outro lugar, às custas do contribuinte que abastece o erário público.
O paliativo do aterro cria problemas agora e adia a solução para as futuras gerações.
A solução agora é o descarte e a coleta seletiva, a reciclagem e a compostagem. Uma fração do lixo total, ‘’o rejeito’’ não reciclável, pode ser incinerada e as cinzas adicionadas ao composto para enriquecê-lo de minerais. No final o lixo é zero. Tudo retorna para a sociedade com valor agregado. Nada se perde, tudo se recicla.
O desafio maior é vencer resistências e interesses, e resolver o problema, visto que este já encerra em si a solução.
O estado de São Paulo atravessa uma fase chamada ‘’febre dos aterros’’.
Todos os municípios investem pesado para construir seus belos aterros sanitários na vã esperança de resolver definitivamente o eterno problema de como descartar o lixo. É uma ilusão. Toda a riqueza contida no lixo, reciclável ou compostável, é enterrada a um custo de implantação e manutenção muito alto, e nenhum retorno. A maioria dos aterros não é revestida e impermeabilizada. É o chamado ‘’aterro controlado’’. Com a chuva o lixo ali depositado vai sempre gerar chorume para o subsolo, comprometendo o lençol freático. E como o lixo é coberto por uma grossa camada de terra, o ar no interior não circula bem, desenvolvendo portanto bactérias anaeróbicas, metanoprodutoras. O aterro polui para baixo com chorume e para cima com gás metano. O gás metano, 23 vezes mais agressivo que o gás carbônico, volatiliza para a atmosfera, contribuindo para o ‘’efeito estufa’’ e o ‘’ aquecimento global’’. Contrariamente ao gás carbônico (CO2 ) o gás metano, o CH4, não é assimilado pelas folhas no processo de fotossíntese. O carbono ( C ) não é sequestrado e permanece no ar, daí sua periculosidade, quando não é consumido como combustível. Os administradores municipais orgulham-se de seus belos aterros ‘’sanitários’’, e os visitantes afluem empolgados pela cobertura florística, a vegetação verde que se instala, formando um bonito ‘’tapete’’. Enterrar o lixo neste lugar é varrê-lo para debaixo do tapete. Uma vez saturado é abandonado e novo aterro é montado em outro lugar, às custas do contribuinte que abastece o erário público.
O paliativo do aterro cria problemas agora e adia a solução para as futuras gerações.
A solução agora é o descarte e a coleta seletiva, a reciclagem e a compostagem. Uma fração do lixo total, ‘’o rejeito’’ não reciclável, pode ser incinerada e as cinzas adicionadas ao composto para enriquecê-lo de minerais. No final o lixo é zero. Tudo retorna para a sociedade com valor agregado. Nada se perde, tudo se recicla.
O desafio maior é vencer resistências e interesses, e resolver o problema, visto que este já encerra em si a solução.
Um sonho meu de mais de trinta anos. Coloco aqui uma pergunta/provocação, o que podemos fazer e como juntar forças e criatividade pra conquistarmos esse presente pra humanidade?
ResponderExcluirExcelente provocação! Podemos conversar mais sobre as infinitas possibilidades. Me passe seu email para seguirmos conversando. Abraços fraternos!
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