LIMITES DO CRESCIMENTO

No mês em que se realiza, desta vez no Egito, mais uma Conferência Internacional sobre Mudanças Climáticas, a COP 27, é válido falar sobre a (im)possibilidade de um crescimento econômico infinito.
A lição nos é dada pela Ciência da Vida, a Biologia.
Esta nos apresenta a chamada Curva Sigmóide do Crescimento. É a curva que ilustra todo crescimento no âmbito vital.
"SIGMA" é a letra S no alfabeto grego. A Curva Universal do Crescimento é semelhante a um S, é "Sigmóide".
Evoluindo de baixo para cima o início é nulo, e prossegue mínimo, ganhando lentamente intensidade, alcança uma fase vertiginosa, como uma labareda, desacelera, continua desacelerando, e finalmente estabiliza-se, tendendo ao crescimento zero inicial,e até ao negativo.
É lei inexorável, não admite transgressão.
Curiosamente, a humanidade, a despeito de todo o progresso, insiste em ignorá-la e persiste na ilusão de que essa curva é uma reta vertical que tende ao infinito.
A ilusão cobra seu preço, cedo ou tarde.
Industrialização generalizada significa aquecimento global, derretimento da calota polar, elevação do nível do mar, inundação das faixas litorâneas,...
Já em 1968 um pequeno grupo de cientistas despertos fundou o "Clube de Roma", em busca de soluções.
Em 1972 reuniram-se em Estocolmo.
20 anos depois 100 Chefes de Estado encontram-se na Conferência do Rio, tendo sido a IFOAM (International Federation of Organic Agriculture Movements) convidada para inaugurar o evento.
Agora,2022, 30 anos depois do Rio, os líderes mundiais se reúnem no Cairo, na COP 27, para discutir a mesma temática.
Resta- nos aguardar as conclusões, as decisões e as ações, para garantir uma sobrevida ao planeta Terra, o único, o A, visto que não existe planeta B.

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