CONTRAMÃO


Durante séculos, ou milênios, a História vem registrando o surgimento e o desaparecimento de imensos impérios, subentende-se, impérios coloniais.
Como era sempre assim, era normal que qualquer povo, sentindo-se suficientemente forte, poderia partir para conquistar outros, ampliar os seus domínios, subjugar e escravizar os derrotados.
Era a lógica dominante. 
E assim surgiam no cenário, um após outro, os sucessivos impérios, de povos dominadores e dominados.
Citemos alguns: China, Babilônia, Assíria, Grécia  Roma, o tártaro - mongol,  o Sacro Império Romano-germânico, Portugal, Espanha, o Império Russo czarista, o Império Britânico, o Império Soviético, o ll e o lll Reich alemão, etc. etc.
Todos, sem exceção, tiveram um fim. As colônias se libertaram.
Curiosamente, na contramão da História, já no séc. XXI, assistimos a um fenômeno esdrúxulo.
O presidente Putin, em seu delírio particular, insiste em retroceder ao passado e reconstituir o antigo império czarista ou o soviético.
A Rússia já é uma nação de 60 diferentes etnias, anexadas uma após outra, a partir do poder central sediado em São Petersburgo ou Moscou.
O fim do Império Soviético por volta de 1990, significou a emancipação de várias repúblicas agregadas, inconformadas com o imperialismo.
A chamada Federação Russa é uma tentativa de imitar o velho modelo absolutista.
Exemplos são os conflitos na Chechênia, na Geórgia, na Criméia, no Leste da Ucrânia, e a luta desesperada para conquistar toda a Ucrânia..
O líder de uma grande nação, instruído pela "intelligentsia,"
insiste em remar contra a maré e submete seu próprio povo e o adversário aos horrores de uma guerra absurda, apenas para saciar sua incontrolável sede de poder.
Os fatos lhe farão justiça.

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