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Mostrando postagens de outubro, 2023

FACILITAÇÕES

É a velha estratégia que sempre funciona: o inimigo externo garante a unidade interna. Se o inimigo não existe, é preciso fabricá-lo. Se ele existe, é preciso mantê-lo. Quando o líder político está em baixa, ele facilita a ação do adversário, para em seguida reagir violentamente, com apoio massiço da população. Quando o Presidente Bush estava mal, decidiu facilitar a ação de Bin Laden para atingir as Torres Gêmeas e parte do Pentágono. Imediatamente sua popularidade alcançou 70%. E a subsquente guerra no Irac lhe rendeu uma reeleição. Mas o tiro saiu pela culatra, visto que aquela zona de guerra não reconquistou a paz.Para criar inimigos aplicam-se várias estratégias. Uma delas é a falsa bandeira. Assim começou a ll Guerra Mundial. Na madrugada de 1° de setembro de 1939, um soldado alemão disfarçado de polonês atacou seu próprio exército que já se preparava para invadir a Polônia. Do outro lado, na fronteira oriental, as tropas soviéticas ainda esperaram 17 dias para cumprir a sua part

A MIDIA

A MIDIA Nestes dias de massacre na Faixa de Gaza o que mais se  veicula nos meios de comunicação são explicações e justificativas para os delírios cometidos na Palestina desde 15 de maio de 1948. É portanto oportuno acrescentar alguns aspectos que ajudarão a formar uma imagem mais nítida dos acontecimentos e encontrar uma possível solução. O povo semita, oriundo da Mesopotâmia, descendente do patriarca Abraão, estabeleceu- se na Terra de Canaã, a Terra dos Cananeus, mais tarde chamada Palestina,  ou Filistina, a Terra dos Filisteus. Esse povo hebreu (judeu, israelita) propunha - se cumprir três missões superiores: 1) professar o monoteísmo, a crença em um só Deus. 2) desenvolver o pensamento claro, lógico, matemático, coerente. 3)o messianismo, trazer ao mundo o Messias Salvador,o qual imprimiria à marcha evolutiva da Humanidade um impulso totalmente novo.  Uma renovação em todos os sentidos. Sendo o único povo monoteísta estavam os descendentes de Abraão expostos a toda sorte de hosti

ERRO CALCULADO CONTINUAÇÃO

Em 1994 Isaac Rabin e Yasser Arafat , com a assistência de Bill Clinton, vinham conduzindo negociações frutíferas com vistas a um acordo de paz.  Quando a paz estava prestes a ser firmada, um jovem israelense, adepto de Netaniahu, assassinou Rabin. Neste caso o tiro foi certeiro, pois garantiu a continuidade da guerra por mais longos anos e imensos lucros para a indústria bélica  norte-americana. Historicamente um erro de cálculo cometido no sec. XlX produz consequências funestas até hoje. Foi o movimento sionista iniciado por Theodor Herzl. Propunha a criação de um Estado judeu em algum lugar do mundo, por exemplo África do Sul ou Patagônia,etc. Seria uma terra sem povo para um povo sem terra. Uma nação exclusiva para a etnia judaica (hebraica, israelita).Ali seus membros viveriam em paz, entre si, sem riscos de holocaustos e pogroms. Neste sentido , lentamente, mais e mais famílias judaicas optaram por emigrar da diáspora para a Palestina com o firme propósito de ali fundar um país 

FATOS

Nada melhor do que a Verdade para esclarecer grandes dúvidas e responder a grandes perguntas que intrigam os homens há milênios. Abraão, um homem de origem semita, vivia em Ir, na Caldéia, uma região correspondente ao atual Iraque. Aos 75 anos, atendendo a um chamado divino, emigrou com sua mulher Sarah para as Terras de Canaã com o propósito de constituir ali um grande povo semita e cumprir três missões superiores: 1) o monoteísmo 2) desenvolver o pensar claro e lógico 3) o messianismo Como estrangeiro recem-chegado, Abraão estabeleceu -se na nova Terra. Para que pudesse continuar sua linhagem, fiel aos seus ideais, sua mulher Sarah sugeriu que seu marido tivesse um relacionamento extraconjugal com sua serva egípcia Hagar. Desse relacionamento nasceu Ismael, o primogênito de Abraão. Miraculosa mente Sarah também ficou grávida e deu à luz Isaq, seu primeiro filho e segundo de Abraão, considerado então o único legítimo, filho de pai e mãe semitas, patriarca e matriarca do povo hebreu. H

ERRO CALCULADO

Até há algum tempo atrás era comum as pessoas fazerem contas erradas, de cabeça ou no papel. Até os mais brilhantes matemáticos às vezes erravam em seus cálculos corriqueiros de forma muito humana, por mais que dominassem a tabuada, aprendida nos primeiros anos escolares. Modernamente tais falhas não mais acontecem. A propagação do computador, da calculadora, do celular, garante a absoluta exatidão dos resultados até a quinta casa decimal, ou mais. Eu mesmo uma vez  passei por essa experiência. Fui à papelaria comprar caneta BIC. Indaguei o preço: R$ 0,70 (setenta centavos). Como era muito barato, pedi duas. Imediatamente a vendedora– sacou sua maquininha, digitou com grande destreza, e instantaneamente, apareceu na telinha o exato valor da compra: R$ 1,40 (hum real e quarenta centavos). Paguei com uma nota de Cr$ 02,00 (dois reais). Prontamente a maquininha calculou o troco: R$0,60 ( sessenta centavos). Impossível errar cálculos no balcão de negócios.Contudo, ainda hoje subsiste um se

INDÚSTRIA

Toda indústria vive da venda dos seus produtos manufaturados. A produção visa atender necessidades do mercado consumidor. Às vezes é preciso criar necessidades quando elas não existem naturalmente. A isso atentam as técnicas de marketing.  A lei da oferta e procura determina os preços e assim a roda da economia vai girando. Keynes também ensinava que a oferta cria a sua própria procura. A indústria bélica não foge à regra. As armas servem para atacar, mas ataque é substituído por defesa. O antigo Ministério da Guerra hoje é Ministério da Defesa. A indústria bélica arma os países para se defenderem. É preciso haver ataques para que se possa defender-se. É como no futebol. A paz é um mau negócio. Quem se arma para se defender retroalimenta a máquina. Assim caminha a humanidade. "Se queres a paz prepara-te para a guerra." Era o lema do Império Romano, e de todo e qualquer império. Na versão latino -romana: "Si vis pacem, para bellum." Mas até os autores latinos dessa

PALESTINA

Uma estratégia militar que funciona bem desde os tempos de Júlio César é o conhecido lema "Dividir para reinar." Esse princípio aplica-se à Palestina. Nessa região reina há sete décadas o espírito da divisão. Justamente aí mora a raiz do conflito. O território foi dividido em duas partes. Uma a oeste para os descendentes do povo hebreu. Outra, a leste, para os descendentes de Ismael, o povo árabe, o povo do deserto. Logo após iniciou-se a guerra árabe - israelense. A guerra entre dois povos religiosos, monoteístas, descendentes de Abraão, onde a palavra é "shalom" ou "slam." Na prática a Palestina poderia permanecer unificada, abrigando dois povos fraternos, convivendo em paz. A prosperidade não ficaria restrita, desigualmente distribuída. Não haveria política expansionista nem colônias ilegais. Ninguém usaria o argumento de "o país da Bíblia ou do Alcorão." Todo o território estaria lá para ser habitado e cultivado, por pessoas afinadas. A opção