PALESTINA


Uma estratégia militar que funciona bem desde os tempos de Júlio César é o conhecido lema "Dividir para reinar."
Esse princípio aplica-se à Palestina.
Nessa região reina há sete décadas o espírito da divisão.
Justamente aí mora a raiz do conflito. O território foi dividido em duas partes.
Uma a oeste para os descendentes do povo hebreu. Outra, a leste, para os descendentes de Ismael, o povo árabe, o povo do deserto.
Logo após iniciou-se a guerra árabe - israelense. A guerra entre dois povos religiosos, monoteístas, descendentes de Abraão, onde a palavra é "shalom" ou "slam."
Na prática a Palestina poderia permanecer unificada, abrigando dois povos fraternos, convivendo em paz.
A prosperidade não ficaria restrita, desigualmente distribuída.
Não haveria política expansionista nem colônias ilegais.
Ninguém usaria o argumento de "o país da Bíblia ou do Alcorão." Todo o território estaria lá para ser habitado e cultivado, por pessoas afinadas.
A opção da Palestina una não vingou. Decidiu-se pela divisão.
Foi lançada a semente da discórdia.
Hoje, superar o conflito, é o desafio de pacificadores de ambos  os lados.
O Maestro Barenboim é um deles. Com sua arte atravessa a fronteira e vai, do outro lado, formar músicos, despertar talentos. Futuros pacificadores  como seu Mestre Barenboim, cidadão israelense nascido na Argentina, residente na Europa, encantando platéias do mundo inteiro. Cruza fronteiras, amistosamente.
A paz árabe -israelense será firmada, sob o signo da união, a meta visada por dois povos irmãos.

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