FATOS
Nada melhor do que a Verdade para esclarecer grandes dúvidas e responder a grandes perguntas que intrigam os homens há milênios.
Abraão, um homem de origem semita, vivia em Ir, na Caldéia, uma região correspondente ao atual Iraque.
Aos 75 anos, atendendo a um chamado divino, emigrou com sua mulher Sarah para as Terras de Canaã com o propósito de constituir ali um grande povo semita e cumprir três missões superiores:
1) o monoteísmo
2) desenvolver o pensar claro e lógico
3) o messianismo
Como estrangeiro recem-chegado, Abraão estabeleceu -se na nova Terra.
Para que pudesse continuar sua linhagem, fiel aos seus ideais, sua mulher Sarah sugeriu que seu marido tivesse um relacionamento extraconjugal com sua serva egípcia Hagar.
Desse relacionamento nasceu Ismael, o primogênito de Abraão.
Miraculosa mente Sarah também ficou grávida e deu à luz Isaq, seu primeiro filho e segundo de Abraão, considerado então o único legítimo, filho de pai e mãe semitas, patriarca e matriarca do povo hebreu.
Hagar e Ismael foram expulsos para o deserto, vindo a constituir a raíz do povo árabe, o povo do deserto.
Portanto Abraão gerou Isaq e Isaq gerou Jacó, o qual gerou 11 filhos com sua mulher Lia e um filho, José, com sua amada Raquel. Os doze filhos correspondem às doze tribos
de Israel que constituiriam o povo hebreu-israelita.
José, o caçula, o filho amado de Jacó, foi vendido pelos irmãos a mercadores egípcios.
No Egito, graças a deus dons extraordinários, ao invés de ser escravizado, foi alçado à condição de assessor-mor do faraó.
Na Terra Santa, num período de grande escassez, os onze irmãos emigraram para o Egito, sendo ali bem recebidos por José e pelo faraó.
Graças às suas virtudes abraamitas o povo hebreu prosperou admiravelmente.
400 anos depois, o faraó de então, incomodado com a prosperidade dos hebreus, decidiu persegui - los e escravizá-los.
Nesse momento surge a figura de um bebê, salvo das águas do Nilo pela filha do faraó que providencialmente ali se banhava.
O menino Moisés, salvo das águas, foi criado e educado na corte faraônica, gozando de todos os privilégios de um príncipe.
Ali Moisés recebeu sua primeira iniciação nos mistérios egípcios de Isis e Osiris, sem jamais esquecer suas origens hebraicas.
Aos 40 anos de idade, Moisés presenciou o espancamento público de um escravo hebreu .
Moisés eliminou o egípcio e como castigo, foi expulso para o deserto.
Vagando como exilado, foi então acolhido por Jethro, um proprietário rural ismaelita.
Moisés comprometeu-se a trabalhar na propriedade, casou-se com a filha de Jethro e dele recebeu sua segunda iniciação.
Aos 80 anos sentiu-se amadurecido para retornar ao seu país, assumir a liderança de seu povo, dominar a ira do faraó, e atravessando o Mar Vermelho "a pé seco", conduziu o povo eleito em círculos durante 40 anos pelo deserto, enfrentou fortes resistências de amotinados, superou terríveis crises de escassez, derreteu o bezerro de ouro e, ao pé do Monte Sinai , indignado, apresentou ao povo as Tábuas da Lei.
Prosseguiu corajosamente, e ao cabo de 40 anos de provações no deserto, finalmente, aos 120 anos de idade, avistou a Terra Prometida, passou o comando para seu imediato Josué, e retirou-se para falecer, sem ter pisado na Terra Santa.
Josué, tocando as trombetas com seus comandados, demoliu as muralhas de Jericó e iniciou a tomada da Terra para os hebreus.
Os nativos da região foram dominados e na Terra da Promissão estabeleceu-se o povo hebreu( judeu, israelita), para ali cumprir sua terceira missão cósmica: trazer ao mundo o Messias Salvador.
Vencendo toda sorte de hostilidades, de moradores locais e de Impérios conquistadores, babilônicos, assírios, gregos e romanos, finalmente, no ano 0 da era cristã, nasce o menino Jesuse no ano 30, o homem Jesus é batizado no Rio Jordão.
Nos três anos seguintes mais viva unidade Cristo - Jesus caminha e atua na Terra Santa.
Ali vivencia a paixão, a morte, a ressurreição e a ascensão aos céus.
Não para afastar-se de nós. Pelo contrário. "Continuar conosco todos os dias", até a consumação dos tempos na Nova Jerusalém.
A missão messiânica vai sendo cumprida, inexoravelmente, por eleitos voluntários, " para o prosseguimento dos mundos", " zum Weltenfortgang", tal como consta no Credo cristão.
Prosseguir trazendo ao mundo a nova consciência do "eu" individiual, a superação do eu grupal, tribal, coletivo. A superação da pureza étnica em benefício de uma humanidade, "um rebanho e um pastor."Aquela parte da humanidade, fiel ao passado coletivo, continua tentando formar comunidades uniformes, sem saber distinguir entre "o que é de César e o que é de Deus."
Rejeitam o Estado laico e optam pela teocracia, onde Estado e Religião estão visceralmente associados.
Insistir hoje num modelo, válido num passado distante, é remar contra a maré. Vai naufragar na praia, por livre opção.
Assim entendemos o interminável conflito árabe - israelense, marcado por uma escalada sem precedentes.
Duas teocracias monoteístas, ambas em confronto com a modernidade.
A paz será conquistada quando a limpeza étnica for substituída pela pureza de propósitos, semeada na Nova Jerusalém.
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