A MIDIA

A MIDIA
Nestes dias de massacre na Faixa de Gaza o que mais se  veicula nos meios de comunicação são explicações e justificativas para os delírios cometidos na Palestina desde 15 de maio de 1948.
É portanto oportuno acrescentar alguns aspectos que ajudarão a formar uma imagem mais nítida dos acontecimentos e encontrar uma possível solução.
O povo semita, oriundo da Mesopotâmia, descendente do patriarca Abraão, estabeleceu- se na Terra de Canaã, a Terra dos Cananeus, mais tarde chamada Palestina,  ou Filistina, a Terra dos Filisteus.
Esse povo hebreu (judeu, israelita) propunha - se cumprir três missões superiores:
1) professar o monoteísmo, a crença em um só Deus.
2) desenvolver o pensamento claro, lógico, matemático, coerente.
3)o messianismo, trazer ao mundo o Messias Salvador,o qual imprimiria à marcha evolutiva da Humanidade um impulso totalmente novo.
 Uma renovação em todos os sentidos.
Sendo o único povo monoteísta estavam os descendentes de Abraão expostos a toda sorte de hostilidade por parte de seus contemporâneos, pagãos, politeístas.
Toda a História do povo hebreu (judeu, israelita) é marcada por contínuos conflitos, étnicos e religiosos.
Essa luta permanente contra seus perseguidores foi providencial para a evolução do povo como um todo.
O povo hebreu monoteísta mantinha- se em estado alerta permanente, sempre pronto a reagir ao inimigo. Desse modo cada vivência dolorosa imprimia-se em seu ser, enriquecia seu potencial genético
Para sobreviver eram obrigados a desenvolver habilidades extraordinárias para, em minoria, afirmar -se ante a maioria pagã.Características adquiridas imprimem-se no DNA e transmitem-se geneticamente para geraçōes futuras, por hereditariedade.
Também o povo árabe, descendente de Ismael, o primogênito de Abraão, desenvolveu notáveis capacidades, submetido aos rigores do deserto escaldante.
Outros povos, acomodados em suas zonas de conforto, estacionavam, desobrigados de enfrentar situações adversas.
É a tese defendida pelo historiador Arnold Toynbee:a Lei do Repto.
Árabes e Judeus evoluíram paralelamente ao longo da História, representando o judaismo e o islamismo.
Além do monoteísmo como traço comum, um outro ponto importantíssimo aproxima os dois povos irmãos:
Ambos rejeitam o Cristo.
O judaísmo ainda espera pelo Messias.
O islamismo prega a existência de um só Deus, Alá., e Maomé o seu profeta. Não reconhece o Filho, a segunda pessoa da Trindade.
Ambos permanecem no passado, fiéis aos padrões coletivos, grupais, tribais.
Quando ambos os povos se encontram no sec.XX, na Palestina, o confronto é inevitável.
De um lado o "Olho por olho," do outro a. " Jihad islâmica", a Guerra Santa contra os infiéis.
Porém, acima de todas as semelhanças, está ao alcance de qualquer um, em plena liberdade, transcender o tribalismo e sintonizar-se com a força crística do "eu" individual, e "perdoar o inimigo."
Superar as amarras de uma etnia e colocar-se no mundo como membro da Humanidade, integrado ao todo, acima das limitações impostas pela família, pelo grupo, pela gang, pelo.partido, pela torcida, e por tantas outras outras estruturas paralisantes.
O privilégio do Homem moderno é poder escolher a Liberdade, por iniciativa própria.

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