O IMPERIALISMO

 


       Obedecendo ao modelo dos vários impérios do passado, os imperialistas modernos do século XX e XXI, esforçam-se, usando a violência, para expandir os seus domínios, colonizar e explorar as riquezas dos povos conquistados.

       Por exemplo, citemos aqui o Império Russo, originariamente Czarista, posteriormente substituído pelo Império Russo Soviético e pelo atual Império de Vladimir, o Putin.

       O atual ditador russo, não satisfeito com as extensas dimensões de seu Império, da ordem de 17 milhões de km2, ainda aventurou-se a conquistar a Criméia, o Donbass e a Ucrânia inteira, de olho nas férteis Terras Pretas e nas ricas jazidas de Terras Raras no leste ucraniano, nos 40 milhões de cidadãos ucranianos, e nas 16 mil crianças sequestradas para  povoar os espaços vazios siberianos, antes que a China o faça.

       Os Impérios se sucedem uns aos outros. É a História que segue.

       Um outro exemplo de imperialismo moderno é o dos EUA.

       Chegaram a ser a maior potência industrial-militar de todos os tempos, aliados à União Européia.

       Os G7, absolutos no mundo, responderam ao aceno chinês de Xiao Ping e deslocaram-se para lá, levando empresas, capitais e tecnologia, e evidentemente também a ideologia capitalista, pondo fim a três décadas de  miséria social criada pelo comunismo de Mao tse Tung.

       O Ocidente, europeu e norte- americano, transferiu-se para o Oriente chinês.

       São os dois pratos da balança: a decadência do império ocidental corresponde à ascensão do império oriental.

       A trágica figura de Trump é o retrato fiel da decadência. Ele recorre à guerra tarifária na vã tentativa de trazer de volta a indústria americana que migrou para longe dali, e não volta mais. Pelo contrário. O que restava de grandes empresas se transferem para outros países, em prejuízo da economia norte-americana.

       E o Presidente, como bom americano, branco, anglo-saxão, protestante, assentado na cultura do Antigo Testamento, apoia o regime sionista de Israel, o imperialismo disposto a consolidar o Estado teocrático, instalar colônias de judeus ortodoxos em território árabe e reconstituir o antigo Império de Salomâo.

      É mais uma forma de imperialismo sujeito à mesma lei infalível  de surgimento, crescimento, declínio e desaparecimento.

       Nessas poucas linhas citamos três exemplos de líderes imperialistas, Putin, Trump e Netaniahu, fadados ao fracasso por cumprimento da Lei Universal do Crescimento, que termina, melancolicamente, pela extinção.

       

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