A GUERRA FRIA
A Chamada "guerra fria" foi um típico exemplo de guerra fabricada para justificar os grandes investimentos na indústria bélica.
Por exemplo, a União Soviética. Em suas sete décadas de história, a Rússia (URSS) nunca foi invadida por uma nação inimiga. A única invasão registrada nesse período foi a Operação Barbarossa, executada, não por um inimigo, e sim por um aliado da URSS, a Alemanha nazista de Hitler, unida a ela pelo Pacto Germano-Soviético de 1939. Após a invasão da URSS pelas tropas alemãs em junho de 1941, Stalin acordou para a realidade nazifascista e só então, pela primeira vez, foi obrigado a se defender de um invasor.
Até então Stalin concentrava-se em anexar novos territórios.
Após a dissolução do Império Russo Czarista em 1917, o líder bolchevique Lenin iniciou a reconstituição do antigo império sob o nome de União Soviética.
A princípio eram só seis repúblicas: Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Geórgia, Armênia e Azerbaijão.
Em 1924 foram anexadas mais cinco repúblicas da Ásia Central: Cazaquistão, Tajiquistão, Turcomenistão, Uzbeqiustão e Quirguistão, totalizando 11 repúblicas Em 1940 a Rússia anexou a Moldásvia, a Letônia , a Lituânia e a Estônia. 11+4=15.
Na Guerra de Inverno (1939-40) Stalin tentou anexar a Finlândia inteira, mas não conseguiu. Pelo Tratado de Moscou 10% do território finlandês foi anexado à Rússia.
Em 1956 a Rússia (URSS) invadiu a Hungria e em 1968 invadiu a Tchecoslováquia.
De 1979 a 1989 a URSS (Rússia) guerreou no Afeganistão e perdeu.
Em 1991 a URSS colapsou , sozinha, sem sofrer nenhum ataque inimigo
Podemos portanto afirmar que, em 45 anos de Guerra Fria, a URSS não foi invadida nem uma única vez por uma potência inimiga. Todo seu aparato militar foi usado para outros fins, jamais para sua defesa. Foi usado para propagar seu poderio na Praça Vermelha e atemorizar o mundo democrático ocidental.
Uma vez a Rússia (URSS) ameaçou seriamente deflagrar uma Guerra Quente ao instalar mísseis em Cuba apontados para Washington, em 1962. Graças à firmeza de John Kennedy os mísseis voltaram para casa, o que custou a Khrushev a perda de seu mandato.
Após o colapso da URSS o Império Russo, bastante enfraquecido, continua sob a denominação de CEI, Comunidade dos Estados Independentes. A ïndependência", fictícia, se traduz por fortes vínculos econômicos, políticos, históricos e linguísticos com a Rússia. A CEI compõe-se hoje de 9 membros plenos e 1 associado, a saber Rússia, Armênia, Bielorrússia, Azerbaijão, Cazaquistão, Quirguistão, Moldávia, Tajiquistão, Uzbequistão e 1 associado, Turcomenistão.
A CEI atual é um retrato da decadência do Império Russo. Das 15 repúblicas originais restam hoje apenas 10, cada vez mais independentes.
A primeira colônia russa, a Sibéria, permanece parcialmente intacta, experimentando uma lenta e contínua invasão do Império Chinês de Xiji Ping. A tendência natural é a Sibéria, asiática, despertar para o seu potencial e emancipar suas 19 etnias não-russas, mescladas de russos étnicos imigrantes.
A Sibéria, asiática, é um imenso território, vazio de gente e rico em recursos naturais. Seu vizinho é a China, densamente povoada e carente de recursos minerais. A lógica é a China ocupar a Sibéria, em confronto ou em conluio com os poucos moradores locais.
Recapitulando: a União Soviética (Rússia) safou-se de ser derrotada pala sua ex-aliada Alemanha nazista, graças à providencial ajuda norte-americana na II Guerra Mundial. Após a Guerra fechou-se atrás de sua Cortina de Ferro e continuou precária até colapsar, ao passo que outras nações, inclusive as do Eixo inimigo, igualmente arrasadas, se beneficiaram do Plano Marshal e prosperaram.
A Rússia (URSS) sofreu seu primeiro baque na II Guerra Mundial e sobreviveu.
Sofreu seu segundo baque em 1991 e colapsou.
Neste momento, 2025, está sofrendo seu terceiro baque, em confronto com a Ucrânia. Disso resultará o esfacelamento do Império e o retorno aos limites da Rússia Européia, o berço de um grande povo, amante da música, da dança, da literatura , da ciência e da alegria.
Livre de seus algozes, a Rússia cumprirá seu grandioso destino quando o centro cultural mundial se deslocar da Europa Central para a Europa Oriental, conforme prenuncia a Antroposofia, a Ciência Espiritual de Rudolf Steiner.
-+;.,n m
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