PIGMENTOS


Pigmentos são corantes que ocorrem em infinita diversidade no mundo natural e no mundo artificial.
Quimicamente são substâncias que absorvem a luz solar em determinadas frequências e as refletem em outras. A folha verde por exemplo contém o pigmento clorofila. A folha é verde porque absorve a luz nas bandas laterais do vermelho e do azul e reflete na faixa central do verde. Ela é verde justamente porque não absorve as frequências luminosas na faixa do verde. Pelo contrário, ela as reflete, a bem dos nossos olhos.
Assim a curva de absorção da luz na folha apresenta picos à direita e à esquerda e um aprofundamento no centro. Esse princípio vale para todas as manifestações cromáticas. São "descobertas" da Ciência. A Ciência "descobre" fenômenos que sempre existiram, desde que o mundo é mundo, independente dos cientistas.
O espectro visível vai do vermelho ao violeta, ou seja cobre a estreita faixa de 800 nm a 400 nm(nanômetros).  1 nm= 10 elevado a -9 m= 
1 bilionésimo de m.
A Ciência Oficial descobre, numera, quantifica, de forma admirável.
As conquistas da Ciência são tão fantásticas que entusiasmam os cientistas a ponto de eles ignorarem o outro mundo, igualmente maravilhoso, que se "oculta" por trás das manifestações.
Pergunta-se: de onde vem o vermelho, o amarelo, o azul?
Constata-se: a aparição visível é o efeito de uma causa anterior, preexistente, suprassensível.
Ninguém, por mais tá natural que seja, nega a inexorável lei de causa e efeito. "A um efeito corresponde uma causa que lhe deu origem."
Deve-se à Ciência Espiritual de R. Steiner a descoberta por mais natural que seja o vermelho vem de Marte, o amarelo de Júpiter, o azul de Saturno. O verde vem do próprio Sol (Curso Agrícola, pág. 57, 5* edição, Ed. Antroposófica).
Desde 1772, graças a Joseph Priestley, a Ciência Natural sabe que a luz solar atua na "assimilação clorofiliana", antiga expressão hoje conhecida como "fotossíntese". Paulatinamente os cientistas confirmam a validade das descobertas científico-espirituais.
Assim temos a hemoglobina, o pigmento vermelho do sangue (C738H1166O208S2Fe), sendo o ferro (Fe), de número atômico 26, o elemento central do núcleo heme, oriundo do planeta vermelho Marte.
O verde associa-se ao elemento magnésio da clorofila (C55H72O5 N4Mg)
O amarelo-alaranjado é o caroteno (C40H56), constituinte da cenoura (Daucus carotta).
A zeaxantina (C40H56O2) dá cor ao milho dourado, às mangas, à gema do ovo, junto com a luteína, TB C40H56O2, presente no corpo lúteo, o corpo amarelo formado durante a gestação intra-uterina. Difere da zeaxantina somente pela localização da última dupla ligação à direita.
As duas substâncias gêmeas se combinam para conferir às gorduras animais a sua cor amarelada. Tudo isso tem a sua fonte em Júpiter.
Quando o milho é roxo, sua cor se deve à antocianina, visto que kyanos (ciano) significa azul, vindo de Saturno.
A hemocianina, em vez da hemoglobina, é o pigmento azul do sangue de crustáceos e moluscos, onde o elemento central não é o ferro, de número atômico 26, nem o magnésio,, de número 12, e sim o cobre , número atômico 29, associado ao azul saturnino, e à feminina deusa Vênus, ou Afrodite, rainha da sexta-feira, polar a Marte, o belicoso deus da terça-feira.
Ilações como essas ajudam a compreender processos em sua maior abrangência.

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