"A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR"

Agosto é o mês que sucede a julho. Não é coincidência.
A Julio Cesar segue -se Cesar Augusto, o 1° Imperador de Roma, que imperou justamente na virada dos tempos.

"A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR"
Essa resposta dada ao fariseu selou definitivamente o princípio da separação de poderes. Ou seja, não confundir os negócios do Estado com a gestão eclesiástica.
Poder temporal e poder espiritual são independentes e autônomos.
A separação dessas duas esferas está consagrada na Constituição das nações modernas, inclusive na nossa, a Constituição Cidadã de 
1988.
 Esse princípio da separação de poderes, apresentado ao mundo entre os anos 30 e 33 da nossa era, na Palestina, embora consolidado nas Costituições não -teocráticas, revela -se ainda hoje, 2000 anos depois, de difícil realização. E é a causa de constantes conflitos, nas guerras mundiais, nas guerras regionais, nas políticas e nas familiares.
O conflito demonstra quão pouco o homem aprendeu a discernir, nos 2000 anos decorridos.
Por exemplo, implantar uma bancada evangélica no Congresso é uma aberração histórica. É anticonstitucional.
E até o STF, o guardião da Constituição, faz vista grossa e deixa o rebanho passar.
Enquanto o homem insistir em promover guerras político-religiosas e étnicas, terá que amargar as consequências, penando sob o tacão de sucessivos mandatários, aferrados ao passado.

Comentários

  1. A humanidade estaria há milhares de ciclos adiante se não tivesse esses entraves que, superados, se recusam a abandonar o palco da sua efêmera existência (infelizmente, talvez, necessária)

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