O pensamento cerebral

O pensamento cerebral.

O pensamento cerebral convencional equivale ao cérebro eletrônico, com grande capacidade de armazenar e processar dados. Difere do pensamento alternativo etérico, capaz de perceber a realidade superior oculta por trás das aparências.
Um exemplo é a abordagem de seres minúsculos, como as bactérias, incluindo aí as algas azuis, as cianobactérias.
Reproduzem-se por bipartição, ou cissiparidade. Uma célula divide-se em duas, duas em quatro, quatro em oito ... . Uma célula gera milhares de células em poucas horas. É a forma primitiva de se reproduzir,  assexuada mente. Gera milhares, milhões de seres, formando um "clone', um conjunto de seres geneticamente idênticos.
Pelo pensamento cerebral etérico, disciplinado pela Ciência Espiritual Antroposófica, fazem-se novas descobertas, novas ilações.
Também o ser humano, origináriamente, reproduzia-se por si mesmo, visto que não havia ainda diferenciação sexual, denominada hoje "diferenciação de gênero", num tempo em que a Lua, astro associado à reprodução, ainda estava agregada à Terra, no espaço hoje ocupado pelo Oceano Pacífico.
Pela intervenção de seres hierárquicos superiores um naco do planeta Terra se destacou e se afastou, ainda em estado pastoso, fixando-se no espaço a 384400 km de distância, agora solidificado.
A separação da Lua, relatada há 110 anos atrás pela Ciência Espiritual Antroposófica, é hoje pesquisada e reconhecida pela Ciência Natural exterior, com diferentes hipóteses científicas, tal como descrito e ilustrado na pág.19 da obra "Decifrando aTerra", fig. 1.15, Sistema Terra-Lua, Umberto Cordani, Oficina de Textos, 2000, Reimpressão 2001, Wilson Teixeira et al.
Neste estudo fica evidente a necessidade premente de preencher as lacunas deixadas pela Ciência Oficial com os resultados da pesquisa espiritual, obtidos por via suprassensível.
Logo após a separação da Lua, inicia-se na humanidade de então um lento processo de diferenciação sexual, com vistas à futura reprodução sexuada, a qual, naturalmente, pressupõe a participação do masculino e do feminino.
Aí começamos a entender a extraordinária correlação entre o ciclo mensal, menstrual, feminino, e o ciclo mensal lunar de 28,  ou mais precisamente 27,32 dias. A palavra "mês" vem do latim "mensis", equivalente à palavra russa "месяц",  que significa igualmente "mês" e  "Lua".
Noites de luar favorecem a reprodução, e muitos nascimentos acontecem "na mudança de lua".
A reprodução sexuada, diferentemente da bacteriana, foi e ainda é, um recurso para criar diversidade, diferenciação, individuação (Jung). É ao mesmo tempo um desafio aos organismos superiores, diferenciados, na convivência com os diferentes. É o grande desafio do ser humano, talvez o maior: aprender a conviver com os diferentes. E neste aprendizado fortalecer o "eu" individual e valorizar o "outro". "Eu e tu somos nós".
Toda essa abordagem deixa transparecer que a evolução transcorre do passado para o presente, conforme Darwin. Uma percepção abrangente complementa esse raciocínio darwiniano com a constatação: "Nós evoluímos ao encontro do futuro", conforme o alemão Pohlmann: " Wir entwickeln uns der Zukunft entgegen."
 O que nos  guarda o futuro?
O futuro não é uma fatalidade. Ele depende de nós, humanos, livres e responsáveis.
Na medida em que o Homem conquista sua liberdade e responsabilidade, a Lua, quem sabe,  poderá novamente aproximar-se de nós, tornando supérflua, a necessidade de diferenciação.
Teremos vencido o desafio.

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