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Mostrando postagens de abril, 2023

ENSINO SUPERIOR?

O governo acaba de anunciar a construção de mais duas universidades, só no Estado de São Paulo. Fora as outras que certamente virão pelo Brasil afora. Com Isso o presidente garante a implantação de mais dois polos de irradiação doutrinária destinados a lavar o cérebro de jovens estudantes quando ainda imaturos para estruturar uma cosmovisão libertadora.  O governo é hábil em arregimentar novos adeptos para sua causa alienante. O ensino de base é uma lástima. São professores mal formados, mal remunerados e mal motivados, encarregados de formar uma massa vazia, pronta para se preencher de jargões repetitivos, destilando ódio contra fantasmas criados sob medida. Neste país falta dinheiro para tudo, menos para transpor o Rio São Francisco, disparar o Trem Bala do Rio até São Paulo e entorpecer a juventude com megalomanias, onde 30% dos alunos egressos de escolas públicas são analfabetos funcionais. Somando -se  isso o Controle Social da Mídia temos aí as bases para o nazi-fascismo tupiniqu

NERVOSISMO E EGOIDADE

Há cem anos atrás o filósofo e cientista Rudolf Steiner proferiu uma palestra pública sobre um problema clínico  hoje cada vez mais atual. Trata-se do nervosismo. A palestra era pública, mas o público era restrito. E foi contemplado com preciosas indicações práticas para sanar aquele incômodo. O tempo passou, muita coisa aconteceu, e a palavra nervosismo foi assumindo novas conotações sob diferentes nomes: estafa, estresse, inquietação, ansiedade, depressão, abatimento, burnout... Como alternativa para debelar esses sintomas fala -se modernamente em cultivar a Inteligência Emocional. O termo é acertado. A inteligência refere-se ao intelecto, frio, cerebral. O emocional mexe com o coração, aquecido, sensível. São termos conhecidos. Na obra de Rudolf Steiner, em sua Ciência Espiritual, a Antroposofia, são usadas outras palavras, com absoluta precisão: corpo astral, corpo etérico, corpo físico, o eu individual. São os quatro membros constituintes do ser humano que ele tem em comum com os

IGUAIS?

A cada dia confirma-se, não a hipótese, e sim a constatação, que as extremas são iguais. Muda o governo, mudam-se as cores, as bandeiras, os rótulos, as acusações. A essência não muda. O primeiro escândalo do ano aconteceu em 8 de janeiro. Os verde-amarelos depredaram  o Palácio, cumprindo os planos   desenhados durante meses do outro lado da Praça. Era a última esperança dos ansiosos golpistas, mesmo na ausência do seu principal mentor. A turba já se julgava capaz de agir, embora acéfala e insegura. O quebra -quebra aconteceu, como planejado pelos verde-amarelos. Poderia ter sido o melhor momento para os vermelhos  Investirem vitoriosamente contra os vândalos e consolidarem  seu poder. Puro engano. Os dois lados são iguais. E logo seguiu-se uma série de contra-ofensivas vermelhas a favor dos turbulentos patrioteiros. Não foi surpresa, pois já se sabia que  dois bicudos mutuamente se protegem. Sequência de fatos: 1) os vermelhos logo rejeitam a CPI ou a CPMI. 2)os vermelhos decretam si

A TRÉPLICA

A despeito de toda a rebuscada argumentação justificando o injustificável, fica cada vez mais evidente como são parecidos os nossos dois adversários políticos. Ninguém explica claramente a diferença entre Lula e Bolsonaro, assim como até hoje ninguém explicou a diferença essencial entre Hitler e Stalin. Por mais que procuremos diferenças, no final só encontramos semelhanças, ou mesmo identidades. E agora, nesses dias, desponta no cenário o tal de Putin, este sim, imbatível, em sua insanidade, em busca de um concorrente, talvez o Xixi Ping num futuro próximo. Os dois ditadores, o austríaco e o georgiano, supra-citados, tiveram um fim melancólico, arrastando consigo milhões. Os dois mandatários brasileiros, já registraram uma vasta lista de equívocos, via o vírus 19 e o vírus da corrupção, entre outros. E o atual líder ensaia os primeiros passos rumo ao abismo, aderindo a seus pares, violentos e egocêntricos, materialistas históricos. O eleitor fica perdido, entre dois iguais. Porisso a

O NAVIO

No campo das relações nacionais e internacionais é importante obter informações verídicas. Importante também e processar os dados obtidos dos veículos informantes. Na campanha de 2002 o candidato Lula pregava a emancipação do país com um discurso esquerdista. Uma vez eleito fez exatamente o contrário. Aliou-se aos ruralistas, aos banqueiros, às montadoras, aos direitistas,etc. Em seguida vieram os escândalos do mensalão e do petrolão. A Operação Lava Jato levou Lula à prisão, livrando o país, temporariamente,  de um malfeitor contumaz. O descalabro petista propiciou a vitória de seu homólogo direitista Bolsonaro. Este alcança o poder usando o mesmo discurso de seu oponente:" Mudar tudo o que está aí." O quebra-quebra de 8 de janeiro foi a culminância do projeto bolsonarista. Misteriosamente Lula é libertado e volta à cena repetindo o mesmo discurso de 20 anos atrás. Promete agora fazer o que não fizera em dois mandatos anteriores e em um de Dilma. O discurso tinha que ser dem

CONTRAMÃO

A Alemanha acaba de anunciar a desativação de sua última usina atômica, obedecendo ao consenso geral  quanto aos terríveis perigos inerentes a uma usina nuclear. A qualquer momento pode ocorrer um vazamento acidental e comprometer imensas áreas, tal como aconteceu em Bopal (Índia), Fukushima (Japão), Tchernobil (Ucrânia). Cada usina atômica instalada é um ponto nevrálgico para a segurança do país. É o alvo ideal para um bombardeio inimigo. É o epicentro de mortíferas radiações para uma extensa região, atingindo amigos e inimigos. Mesmo sendo o campeão em potencial energia alternativa, eólica, solar e hídrica, o Brasil aposta na mais perigosa fonte convencional de energia elétrica, a energia nuclear. Já era assim no tempo da ditadura militar. Em 1975 o Brasil fechou o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, do qual eu tive, pessoalmente, a desonra de participar. O pretexto era gerar energia elétrica para a rede. O motivo real, oculto, era, primeiro dominar a tecnologia para fins pacíficos, depo

Muito fácil

O ambíguo Putin, estatizante e privatizante, teve o cuidado de contratar de antemão uma empresa privada de soldados mercenários para compensar as graves deficiências das tropas regulares do Exército oficial, caracterizado por equipamentos obsoletos, logística precária, homens mal nutridos, mal equipados, mal treinados e desmotivados, em meio a um contexto corrupto, marcado por disputas internas, mentiras, desinformação e desconfianças  mútuas.  Essa última campanha do Sr. Putin entrará para os anais da História como o maior fiasco, só comparável ao fiasco napoleônico em 1812, ao fiasco nazi-fascista ítalo -nipônico -germânico em 1945 e ao nazi-soviético em 1991. Após a próxima derrota do Império um novo Sol brilhará no horizonte, e o valoroso povo russo encontrará sua autêntica identidade, em paz, alicerçando a futura Época Cultural Eslava, digna sucessora da atual Época Cultural Anglo- saxã.

DILEMA

Nossa parceira Rússia vive o mesmo dilema. Após 70 anos de estatização soviética a falência do modelo ensejou uma enxurrada de privatizações Não funcionou, pois os lucros exorbitantes dos novos empresários eram aplicados no Ocidente, em mansões, iates, castelos e em off-shores. Após 10 anos de oligarquia dinheirosa e penúria social, sobe ao poder o Putin, disposto a combater a oligarquia e estatizar o quanto possível. Alguns oligarcas remanescentes ainda pagavam tributo ao monarca. Os dissidentes eram presos, condenados, envenenados ou saltados pelas janelas. A lógica era perfeita. A privatização rendia ao tirano 50% de participação nos lucros. A estatização garantiria 100%. Uma grande parte para investimentos no exterior. Outra parte para modernizar a indústria bélica. A menor parte para alimentar o fanatismo patrioteiro da massa via lavagem cerebral. Como a tradicional educação russa sempre foi patriótico-militar desde o jardim da infância, então Putin precisava provocar algumas guer

PRIVATIZAÇÃO=ESTATIZAÇÃO

O tema é recorrente nos  debates entre esquerda e direita. Esta defende a privatização. Aquela propõe a estatização, a panacéia para todos os males. Como em essência as duas extremas são iguais a discussão torna-se estéril. Ambos os lados insistem em não definir-se. Deixam prevalecer a nebulosidade. Os dois jogam o futebol inglês, para inglês ver. O antigo Collor não fugiu à regra. Discursava pela privatização geral e Estado mínimo. No primeiro dia de governo, escancaradamente, confiscou a poupança de todo o povo brasileiro. A maior intervenção estatal de todos os tempos no bolso do cidadão. Nem Fidel Castro ousou tanto. Tudo para combater a inflação. Mais tarde veio o Plano Real para realmente resolver o problema. Todos concordaram, menos a esquerda.  Felizmente, na época, o PT era bastante fraco para se impor. Bolsonaro arvorava -se como privatizante, mas derivava seu poder   das milícias privadas  e das Forças Armadas estatais, de onde fora expulso como terrorista e agraciado com um

5 FUROS

1) O pai de uma menina de 13 anos foi condenado a 2 anos de prisão por ter sua filha postado uma mensagem crítica ao governo russo. 2) O pai inválido, cuidador de seu filho inválido, foi condenado a 5 anos de prisão por ter publicado umas verdades sobre o regime putínico. 3) Um jornalista investigativo norteamericano foi condenado a  25 anos de prisão por espionagem ao coletar dados sobre o Grupo Wagner, em Ekaterimburgo. 4) Numa conversa telefônica privada um famoso produtor musical e seu amigo super oligarca, simpáticos ao Kremlin, descarregaram toda sua indignação pelo calamitoso estado da economia, da política, das Forças Armadas e pior, da Guerra de Putin. A conversa vazou para o Serviço Secreto e dali para o resto do país. O músico se pronunciou e acusou a Inteligência Artificial de ter forjado o diálogo. Acalmou a ira do Kremlin. 5) Mais um graúdo frequentador da sociedade moscovita saltou de uma janela alta e espatifou-se no chão. O nono desde 24/02/2022.

WAGNER

50000 prisioneiros, dentre eles alguns de alta periculosidade, foram contratados por Prigojin para lutar na Ucrânia por 6 meses. Cumprido esse prazo os sobreviventes estão sendo dispensados e agraciados com a comutação da pena. Um deles logo reincidiu com homicídio no 2° dia livre. Os russos de bem estão aterrorizados, pressentindo a nova onda de crimes, tal como os cometidos por ex-combatentes após a guerra no Afeganistão e na Chechênia. Liberados e perdidos na sociedade, optaram por sobreviver à margem delituosa, para desespero da inocente população. Num ato magnânimo Prigojin propõe -se construir um centro de reabilitação situado a 5 km de um condomínio Classe A. A dúvida é se os condôminos de elite permitirão a obra em suas cercanias.
 Durante mil anos, em função da alta densidade demográfica, a milenar cultura chinesa foi obrigada a praticar uma agricultura centrada em dejectos humanos. Não havia espaço para criar bovinos a pasto. Segundo a biodinâmica de Steiner isso gerou uma massa populacional despersonalizada, uniformizada, na aparência e no comportamento. Todos,1,4 bilhão de pessoas, pensando igual, segundo um padrão imposto por um ditador autocrático. Queremos isso para nós? Muito menos queremos nos alimentar com produtos do agronegócio, transgênicos, carregados de NPK e venenos. Os chineses querem.

FALSIDADE VERDADEIRA

Ultimamente surgiu nos diversos idiomas nacionais uma série de neologismos, repetidos à exaustão. Por exemplo: geopolítica, narrativa, notícia falsa etc. De tanta repetição os conceitos se desgastam e perdem credibilidade. Fixemo-nos em um deles, a notícia falsa, mais conhecida pelo vulgo como fakenews. Até o meu barbeiro usou esse termo para rebater um cliente que só queria pagar 15 reais pelo corte, pois recebera essa informação fidedigna de um transeunte. Mas era feique. No universo do noticiário, no festival de besteiras que assola o país (Stanislau), ninguém mais põe a mão no 🔥. Foi o que descobriu uma jornalista russa exilada na Estônia. Em plena luz do dia um jornal de Moscou estampava a notícia que ela publicou literalmente no Ocidente, para todo mundo ver. Eis o original: "Запад создал империю лжи, препологающую уничтожение России. " O Ocidente criou o império da mentira com a proposta de aniquilar a Rússia. Minha versão atualizada: Putin criou um império de mentira

CHINA

  O milenar Império Chinês, sempre assombrado pelo fantasma da famina, desenvolveu um tal sentimento de superioridade que o colocou no centro do mundo. Era o Império do Meio. Não obstante essas convicções a China representava até o século 20 um modelo de atraso. Foi então que apareceu Mao -tse Dong e impôs ao povo um  cruel regime marx-socialista. O país avançou pouco, associando violência e coletivização. Incapaz de progredir no antigo regime maoista, seus sucessores, sabiamente, decidiram flexibilizar. Permitiram alguma propriedade particular local e abriram sua economia para grandes empresas ocidentais, acenando para elas com um grande mercado e mão -de-obra abundante e barata. O país deu um salto partindo da primitiva economia agrária para um moderno parque industrial, graças aos massivos investimentos e às insuperáveis  tecnologias ocidentais. A China seguindo o bom exemplo do Japão. Dessa forma a China chega ao século 21 como a segunda maior potência mundial. Diferentemente do Ja

JUS SPERNIANDI

 No anedotário brasileiro o Direito de Espernear é garantido a qualquer cidadão ou país que se sinta atingido por qualquer ação legítima  praticada em função dele. Vai se debater consigo mesmo o quanto necessário até que o fantasma se dissipe de seu imaginário. Não há mal que para sempre perdure. É o caso do contencioso entre  Finlândia e Rússia. Finlândia, a incrível terra dos mil lagos, um pequeno país com cinco milhões de habitantes no extremo norte europeu, sempre foi alvo da cobiça de seus dois vizinhos imperialistas, a Suécia e a Rússia. Foi invadida e conquistada pela Suécia e se libertou. Também o Império Czarista invadiu, conquistou e por fim perdeu. Superando tantas invasões e conquistas a gloriosa Finlândia finalmente ganhou a liberdade. Prosperou e segue hoje classificada como a mais feliz nação do mundo. Decidiu-se pela neutralidade. Até ontem. Hoje foi anunciada sua adesão à OTAN. A Suécia também decidiu-se pela neutralidade. Só a empedernida cúpula reinante na Rússia é q