NERVOSISMO E EGOIDADE


Há cem anos atrás o filósofo e cientista Rudolf Steiner proferiu uma palestra pública sobre um problema clínico  hoje cada vez mais atual.

Trata-se do nervosismo.

A palestra era pública, mas o público era restrito. E foi contemplado com preciosas indicações práticas para sanar aquele incômodo.

O tempo passou, muita coisa aconteceu, e a palavra nervosismo foi assumindo novas conotações sob diferentes nomes: estafa, estresse, inquietação, ansiedade, depressão, abatimento, burnout...

Como alternativa para debelar esses sintomas fala -se modernamente em cultivar a Inteligência Emocional. O termo é acertado.

A inteligência refere-se ao intelecto, frio, cerebral.

O emocional mexe com o coração, aquecido, sensível.

São termos conhecidos.

Na obra de Rudolf Steiner, em sua Ciência Espiritual, a Antroposofia, são usadas outras palavras, com absoluta precisão: corpo astral, corpo etérico, corpo físico, o eu individual.

São os quatro membros constituintes do ser humano que ele tem em comum com os outros três reinos da Natureza.

Interessante nesta palestra, já disponível em português, é que ela ainda contém, não apenas a menção dos quatro componentes do ser humano, mas também exercícios simples que resultam no perfeito encaixe, na integração ou interação dos quatro corpos entre si.

A harmonização das partes conduz à saúde do todo.

A doença é também a consequência do desarranjo entre os elementos integrantes.

Está ao alcance de qualquer pessoa valorizar devidamente a simplicidade, executar os exercícios e tirar suas próprias conclusões.

De uma coisa estamos todos convencidos: ninguém convence ninguém de nada.

Cada um convence-se a si mesmo.

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