INDECISÃO


Tio Guilherme, um homem bem sucedido, frequentemente me falava:" Os indecisos que eu conheço não estão bem."

Confirmava aquele ensinamento: "Quem decide pode errar, quem não decide já errou."

Essa timidez em decidir ou não decidir ou muito pelo contrário,  caracteriza hoje os maiores líderes das maiores potências ocidentais.

É diferente do desorientado ditador russo, o Sr. Putin.

No dia 22/2 anunciou sua decisão de invadir e conquistar  a frágil Ucrânia. No dia 24/2 executou sua decisão.

Errou, mas decidiu. Invadiu impiedosamente seu país irmão.

Selensky, corajosamente, decidiu enfrentar o inimigo, o ex-irmão.

Biden, o mais poderoso e inseguro, recuou, e pusilânime, ofereceu carona para o amigo fugir à luta.

Era o confronto de decisões, de quem confia e de quem duvida.

E a conquista da Ucrânia, que duraria três dias, já se arrasta por quinze meses.

Por que tanto tempo de arraste? Por causa do vacilo dos poderosos ocidentais. Justamente os acusados de quererem destruir a ex- poderosa Rússia.

Quanta incongruência!!!

Tivessem os ocidentais imediatamente decidido destruir a Rússia, e instantaneamente oferecido à Ucrânia os seus arrasantes Leopards, Haubitzers, Himars, F-16, Storm Challenger e farta munição, teriam logo alcançado seus objetivos, "destruir a Rússia", e poupado milhares de vidas e inestimáveis danos materiais. Isso é tudo o que podem causar a indecisão, o vacilo, a hesitação, a falta de fé, somados.

Só agora, com grande atraso, os Srs. Biden, Scholz, Macron etc. caem na real e decidem, decididamente, apoiar seu fiel aliado, a um custo multiplicado várias vezes.

Que sirva de lição a velha sabedoria:"Faça agora o que você bem poderia deixar para depois."

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