A HOMEOPATIA
A homeopatia, inaugurada por Samuel Hahnemann em 1810, baseia-se no princípio das similaridades.
A equivalente expressão latina é: " Similia similibus curantur." Literalmente "Os semelhantes são curados por semelhantes." Ou se preferirmos a voz ativa : "Os semelhantes curam os semelhantes." Outros usam o termo "iguais". Pessoalmente acho o termo "semelhantes" mais adequado.
Portanto uma substância que provoca determinados sintomas, quando processada adequadamente por sucessivas sucussões ou dinamizações, essa substância cura a doença, quer dizer desperta no organismo do paciente as suas próprias forças de autocura.
O remédio em si não cura. O que cura é a força vital do organismo do doente.
O que é válido para o humano, será válido para o animal e o vegetal.
É claro que a abordagem hahnemaniana não esgota o assunto. Outras linhas coexistem e complementam a terapia, como por exemplo a fitoterapia, a alopatia, as terapias holísticas, a medicina antroposófica etc.
O organismo social também é passível de adoecer. O princípio homeopático pode ser uma solução para conflitos.
É o que está acontecendo neste momento no Oriente Médio: o conflito árabe-israelense.
De um lado temos as nações islâmicas, monoteístas, seguidores de Alá e Maomé, e sua doutrina expressa no Alcorâo.
O outro polo é Israel, cuja religião oficial é o judaísmo, monoteísta, centrado no Antigo Testamento.
Temos aí, filosoficamente, duas forças iguais e antagônicas, onde ambas adotam como norma de ação a Lei de Talião, a Lei da Retaliação.
A Palestina vivia em paz até que chegaram os imigrantes sionistas, expulsaram os moradores locais e implantaram o Estado Judeu, exclusivo para pessoas da fé e da etnia judaicas.
Essa era a grande ilusão sionista: um Estado exclusivo, onde os judeus finalmente viveriam em paz, só entre si.
A realidade é que, desde 1948, Israel vive um regime de guerra permanente, numa escalada ascendente, culminando com a atual guerra com o Irã.
Na década de 40 eram atos terroristas que foram se desdobrando em confrontos mais graves, passando pela guerra de Gaza e agora o fulminante ataque do Irã.
Espera-se que essa seja a culminância do conflito e que não venha a ter novos desdobramentos.
Que a Lei de Talião perca sua validade e que as trevas se dissipem.
A Luz poderá brilhar quando, acima das similaridades, ressoar mais alto a voz
"Perdoai os vossos inimigos"
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