O Processo Cancerígeno

O processo cancerígeno caracteriza-se pela tendência a expandir-se, consumindo as reservas do organismo e levando-o à morte, caso não seja contido a tempo.
Na verdade o câncer é antes um mecanismo de defesa do organismo contra as repetidas agressões que o próprio indivíduo impõe a si mesmo, consciente ou inconscientemente
Todo órgão é, em princípio, plenamente sadio, quer dizer, suas forças vitais, acionadas pelo corpo etérico ou corpo vital, funcionam normalmente. 
E o corpo físico está organizado para continuar assim ao longo do tempo. É a normalidade. 
Qualquer desvio do normal caracteriza-se como doença, como dolência, como dor, e que sinaliza para a pessoa que algo está errado e exige pronta correção. Não sendo corrigido logo, o distúrbio se agrava, podendo ser irreversível
Prevenir é melhor do que remediar. Se a pessoa não se previne, terá que remediar com algum fármaco. 
Todo esse raciocínio é elementar, porém frequentemente negligenciado.
O órgão ou o organismo reage à agressão pela doença e aí o doente pode se recuperar, por exemplo, melhorando suas próprias defesas, a sua imunidade.
Todo órgão está sempre preparado para se defender contra o inimigo, e o faz continuamente.
Excepcionalmente o poder do inimigo pode crescer pondo em risco a integridade do organismo, até então, saudável.
Se a agressão externa persiste, o recurso do órgão afetado é também aumentar o seu contingente de soldados, suas defesas naturais, suas células. É como um exército que recruta mais e mais soldados para melhor resistir ao invasor. Esse aumento do efetivo militar equivale ao aumento de células para suportar a agressão. Se a agressividade do invasor não é superada, o exército defensor tende a crescer desordenadamente no afã de salvar o organismo hospedeiro a qualquer custo. A reprodução celular foge do controle, o que caracteriza o  câncer. 
A palavra latina "cancer" significa "caranguejo" e deriva do hindu "crnati" , que quer dizer "estraçalhar". Assim os latinos encaravam o caranguejo, devido às suas ameaçadoras pinças localizadas no primeiro par de patas, usadas para agarrar as presas, defender-se e sinalizar para os outros de sua espécie. Tudo faz muito sentido. As armas ameaçadoras servem para defender-se. O caranguejo é de índole pacífica.
Da mesma forma a doença denominada "câncer".
A defesa, que antes era parte integrante do organismo, degenera-se num órgão à parte, uma excrescência que suga as forças do órgão ou organismo hospedeiro, tal como um exército superdimensionado acaba por exaurir os recursos da nação à qual ele servia.
Nesse contexto mencionamos a palavra "agressão". É a causa mais frequente da reação orgânica "câncer" que se manifesta após longos anos de luta, silenciosa, despercebida.
Quando os sintomas se manifestam o organismo sucumbe em pouco tempo.
A falência ocorre rapidamente após longo período de advertências e sinalizações. 
Citemos um exemplo: o estômago. São quatro etapas bem distintas: hiperacidez, gastrite, úlcera, câncer.
O ácido clorídrico, fundamental para digerir o alimento, quando em excesso, passa a digerir também a mucosa gástrica e produz gastrite. Se o ataque à mucosa prossegue, então a inflamação abre feridas e degenera-se em
"úlcera gástrica".
Se a acidificação persiste, então o órgão apela para o último recurso para suportar o inimigo: o câncer. Ainda assim o órgão poderá ser salvo se a causa original for suprimida a tempo. Caso contrário o "caranguejo" (cancro+ejo), lançará seus tentáculos para outros órgãos, consumando-se a metástase.
Essa doença degenerativa é um sintoma típico da modernidade. É o "fenômeno", palavra grega derivada do verbo "fainein", quer dizer "aparecer". É o que aparece, visível e palpável.
O fenômeno sintomático é a consequência, o resultado, o efeito manifesto que denuncia as causas ocultas, que não aparecem.
Causas invisíveis resultam em efeitos visíveis. Os sintomas conduzem ao diagnóstico.
Caso a adoção de hábitos saudáveis já não forem mais suficientes para debelar as causas, restam ainda as terapias invasivas, a quimioterapia, a radioterapia, a cirurgia,...,  e terapias brandas, a fitoterapia, a homeopatia... 
A farmacopéia antroposófica oferece também uma alternativa injetável chamada "Iscador", cuja matéria prima é o "VISCUM ALBUM", literalmente 'visgo branco" , obtido de uma planta parasita e processado segundo uma complexa técnica farmacológica desenvolvida por Rudolf Steiner, um filósofo e cientista austríaco, fundador da Antroposofia ou Ciência Espiritual, que atuou intensamente em vários campos da atividade humana no primeiro quarto do século passado.
O visgo branco, um produto de origem parasitária, devidamente processado, origina um medicamento capaz de combater seletivamente as células cancerosas, que se multiplicam, parasitariamente, sugando forças do organismo que as sustenta. É a lógica homeopática:"Similia similibus curantur", "Os semelhantes são curados pelos semelhantes".
O ser humano é um ser quadrimembrado. Constitui-se de quatro membros: corpo físico, corpo etérico, corpo astral e a organização do  "eu". Funcionam como um todo, harmônico. Havendo desarmonias entre eles, então não conseguem encaixar-se adequadamente. Por exemplo um abalo emocional afeta o corpo astral, repercute no corpo etérico e manifesta-se no corpo físico. O indivíduo somatiza o emocional e o sintoma aparece como disfunção orgânica, de fundo psico-somático.
Podemos aí reconhecer várias maneiras de "agredir" o organismo, por exemplo: tabagismo, alcoolismo, alimentos ultraprocessados, os químicos artificiais e naturais, as drogas, os abalos emocionais, os conflitos, os ruídos, o envenenamento, a poluição, a arritmia, a imoderação, o desconhecimento, o eletromagnetismo, a radioatividade... .
A lista é longa.
A nutrição faz parte.
O alimento é o primeiro medicamento, para prevenir e curar.
Pressupõe-se o alimento natural, cultivado segundo as leis eternas da natureza. Qualquer desvio para a artificia- lidade implica em pseudo-alimento, empobrecido, carente da legítima força vital capaz de verdadeiramente nutrir e atender as necessidades nutricionais e espirituais do ser humano.
Essa é a proposta biodinâmica, inaugurada em 1924 em Koberwitz, Alemanha, no âmbito da Ciência Espiritual trazida ao mundo por Rudolf Steiner.
Colocamo-nos à disposição para aprofundar esse tema. Buscar uma opção para os múltiplos problemas que afetam a sociedade em nossos dias.

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