O segredo revelado

Bastaram 30 dias de guerra para trazer à tona toda a realidade que se escondia por trás do totalitarismo putinista.

Até 2014 a Rússia progredia e desfrutava de uma alegria como nunca antes.

Eu próprio venho acompanhando esse processo há muito tempo.

Em 1960 tive a oportunidade de assistir à Copa do Mundo de Vôlei, em BH. Era visível o contraste no comportamento dos atletas russos  e no de outras equipes.

Os russos revelavam medo e repressão. Pareciam forçados a vencer.

Os poloneses, ao contrário, embora vivessem também sob a influência soviética, jogavam alegres e descontraídos assim como os romenos.

Esse padrão de comportamento persistiu até a dissolução da União Soviética, por volta de 1990.

Os anos 90 foram dificílimos para os russos, governados por Yeltsyn, o Alcoólatra.

Este indicou Putin para sucedê-lo, seguindo-se um período positivo, de crescente prosperidade e alegria, sob um regime de liberdade restrita, bem melhor que nas décadas e nos séculos anteriores.

E o presidente, embora autoritário, era popular, pois o país progredia, em paz.

Porém Putin, por sua formação de espião russo-soviético, não tolerou a paz por muito tempo.

Queria guerra. E inventou de anexar a Criméia ucraniana e tentar anexar a Ucrânia.

Interrompeu o ciclo virtuoso que vinha construindo, impôs grandes sofrimentos ao povo ucraniano, e remete o povo russo às mesmas condições

lastimáveis  dos anos terríveis da era estalinista e czarista.

Resta esperar a reação do valoroso povo russo e pôr fim, de uma vez por todas, ao neo-czarismo e conduzir o Putin ao banco dos réus, no Tribunal de Haia.

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