NAZIFICAÇÃO

Na Arte da Guerra uma boa estratégia é seguir a máxima romana: "Divide et impera!", cunhada por Júlio César em seu livro "De Bello galico".
"Dividir para reinar."
Quando os generais inimigos disputam uns contra os outros, mais facilmente serão derrotados. Foi a tática de César para conquistar a Gália.
Mais interessante ainda é quando o bloco inimigo começa a se desfazer.
É o que acontece no leste europeu.
Em 2014 Prigozhin, um ex-presidiário, traficante e mafioso, foi solicitado a formar um grupo mercenário de elite para ajudar os separatistas de Donbass.
Em homenagem a Hitler o grupo foi denominado  "Wagner", nome do compositor favorito do ditador nazista.
O grupo lutou eficientemente na África e na Síria. Em 2022 voltou às origens para participar da campanha de desnazificação da Ucrânia.
Reforçado com mais 40 000 presidiários, recrutados para servirem de buchas de canhão,  o grupo vem
-se revelando muito superior às tropas regulares em combate e aos cidadãos mobilizados coercitivamente para a guerra (OME).
O sucesso do Grupo Wagner despertou o ciúme e a inveja da cúpula em Moscou. Esta hesita em fornecer regularmente o material necessário para a luta. Falta até pá para cavar trincheiras.
Justifica-se plenamente a ira de Prigozhin ao vociferar veementemente contra os mandantes da capital, em vídeo transmitido neste domingo.
Imaginemos o desespero dos soldados inocentes, despreparados, confrontando -se com os amigos ucranianos no campo de batalha, sem a preciosa cooperação do Grupo Wagner, que ainda periga desertar para o outro lado, em represália.
Aguardemos a evolução dos fatos.

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