CHINA


O mundo inteiro está preocupado com a China, passando por uma grave crise.
A milenar cultura chinesa viveu longos períodos de escassez.
Esse quadro calamitoso persistiu até o sec. XX, motivando então uma revolução.
 A partir de 1949 a História da China se subdivide em três partes:
1)Fase Mão--  o revolucionário assume o poder e o compromisso de mudar a sociedade.
Era um ideal louvável. Porém as opções de Mão conduziram-no ao fracasso.
Optou pelo comunismo marxista radical.
Primeira contradição: de um lado a convicção da superioridade amarela oriental, de outro a adoção de um modelo nascido no Ocidente em 1848.
Mao aboliu a propriedade privada, aboliu a liberdade, impôs severa disciplina, eliminou inimigos,  e decretou a política do filho único.
Nacionalismo exacerbado era sua marca registrada.
Como não há mal que perdure, Mao também não perdurou.
Iniciou-se a segunda fase
2) Fase Deng - Este assumiu o poder com uma proposta totalmente contrária.
Abriu o país para o capital estrangeiro, para empresas estrangeiras e para tecnologia estrangeira. Ignorou a velha superstição de superioridade genética.
O país registrou um progresso vertiginoso.
Deng ofereceu mão-de-obra barata, leis trabalhistas brandas, isenção de impostos, um imenso mercado, liberdade empresarial, competitividade internacional. Tudo o que mais desejava o capitalismo ocidental.
As melhores empresas se transferiram para lá.
Em três décadas o estagnado regime maoísta evoluiu para a segunda maior potência industrial-militar.
Porém não há Bem que perdure. A era Deng chegou ao fim.
3) Fase Xi- sobe ao poder o tenebroso Xi, com sua carranca inconfundível.
Decidiu retroceder.
Aumentou os impostos, arrochou a legislação, indispôs-se com os vizinhos, importou mais transgênicos pestificados, disseminou a vulnerabilidade aos covids, criou a bolha imobiliária, construiu imensas cidades- fantasmas, baixou juros e afugentou investimentos.
Resultou no quadro atual: fuga de capitais, fuga de cérebros, fuga de empresas, pandemia, fuga de vírus, lockdown e desinformação.
Desesperado Xi decide reativar a Rota da Seda a fim de melhor dominar os incautos via BRICS.
O Brasil também embarca nessa roubada . Afasta-se do Ocidente e aproxima-se do Oriente. Aposta tudo na dupla China-Rússia.
A última cúpula de Johanesburgo evidenciou a preponderância amarela sobre outras cores.
Não vê quem não quer.

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