JUSTIÇA

A Justiça brasileira, como é toda estatal, é morosa por natureza.
Uma exceção foi o Juiz Moro, apesar do nome. Agiu rápido e pela primeira vez prendeu políticos e empresários corruptos
 A exceção confirma a regra.
A segunda exceção foi a ação rápida do TSE ao cassar Dallagnol, o braço direito de Moro. E o próprio Moro já está na lista como próxima vítima.
Morosidade ou agilidade são escolhas da Justiça brasileira.
Se o cidadão quer enviar um objeto pode fazê-lo pelo Correio, burocratizado, ou não.
Haja PT para impedir a eficiência dos serviços. Porém é ágil para aumentar impostos, criticar empresários bem sucedidos, embora sejam bons empregadores,  e requerer um Aerolula mais moderno com suite privativa.
O PT é ágil também em financiar portos e metrôs em ditaduras amigas, com nosso dinheiro.
BH espera pelo Metrô. Metade do país não tem saneamento básico.
Cuba, Venezuela e Moçambique devem, não negam e não pagam.
O exército é estatal e falho. Não vigia as fronteiras contra os traficantes nem a Amazônia contra os incendiários.
Mais esperto foi o Putin. Contratou o Grupo Wagner, um exército particular de mercenários, bem treinados e bem remunerados, para compensar as deficiências do seu exército regular. 
O sucesso do Wagner foi tão grande que despertou a inveja do próprio Putin, obrigando-o a boicotar o Prigojin. Não satisfeito ordenou que despencasse de um avião.
Lá como cá os padrões são os mesmos

A extrema direita convoca cidadãos para depredar o Palácio em 8 de janeiro.
A esquerda no poder havia oito dias, só esperou o fim do quebra-quebra e imediatamente interveio. Prendeu 1400 arruaceiros na hora.
As condenações já começaram, sem demora. E sem Moro.
O Brasil, assim como seu aliado, a Rússia, não são para amadores.
Até o governo, dependendo das circunstâncias, age rápido e cumpre a lei.
Os vândalos de oito de janeiro não sabiam disso.
São amadores.

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