CONTRADIÇÕES

Um hábito difícil de superar é o comportamento contraditório.
Pregar uma coisa e praticar outra.
Há 20 anos atrás Lula fez seu primeiro discurso na ONU.
Ao todo proferiu oito discursos naquela tribuna. Agora cumpre seu terceiro mandato.
Se somarmos 1,5 mandato de Dilma, obteremos 4,5.
Em seu 3°, 4,5° mandato pronuncia seu nono discurso na ONU, batendo quase nas mesmas teclas: desigualdade, pobreza, fome, protecionismo, democracia.
Critica os ricos, os países e os empresários, únicos responsáveis pelas mazelas do Mundo.
Mas Lula tem agora, no Brasil, sua 3° ou sua 4,5° oportunidade de fazer diferente, item por item.
No elogiado BRICS vai conviver com Irã e Arabia Saudita, islâmicos que discriminam a mulher.
Desigualdade.
Em seu 3° ou 4,5° mandato o Brasil continua desigual e injusto, contrastando-se o nordeste e o sudeste.
A fome continua uma realidade como há 20 anos atrás.
E o companheiro Putin bloqueia o transporte de grãos para a África.
Rússia e China, duas ditaduras declaradas, são os dois trunfos do BRICS.
Lula exalta a democracia, mas apoia alegremente o regime chinês, o russo, o cubano 
o venezuelano.
Critica veementemente o protecionismo.Alega que o país sofre com as barreiras alfandegárias, mas sofre mais com 33 milhões de pessoas que não têm acesso ao alimento destinado aos ricos.
"Exportar é o que importa."
(Delfim Neto).
A voz do mercado soa mais alto que a voz das ruas.
Tudo continua em seu 3° (4,5°) mandato.
Pleno de potencialidades o Brasil espera por soluções concretas, além da mera retórica, vazia e repetitiva.

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