Domingo foi dia 13, o Domingo de Ramos. O dia em que Jesus entrou em Jerusalém, montado num burrinho, aclamado pelos moradores: "Hosana", recebido com flores e ramos lançados pelas ruas da cidade. Era o júbilo do povo, no Dia do Sol, o Sunday, o Sonntag. Dia 14, segunda-feira, foi o Dia da Lua, o Lunes, o Mon Day, o Mon Tag. Um dia meio escuro, em que a figueira, o símbolo da antiga visão espiritual, semi-consciente, onírica, é secada. Perdeu o seu valor. Não frutifica mais. Cumpriu sua missão. O Novo está próximo. Os vendilhões do templo são expulsos. Profanaram o lugar sagrado. Hoje terça-feira, dia 15, é o Dia de Marte, o deus da guerra., o Mardi. Pela manhã, Jesus retorna à cidade. É o dia de luta. Os homens do passado, os doutores e os escribas, aproximam-se e lançam-Lhe perguntas capciosas. Jesus luta, em igualdade, com as armas do espírito. Compara-os aos vinhateiros que negam os frutos a quem de direito. Espera que eles acordem. São chamados para as bodas, mas são ...
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