A INSÂNIA
Já citamos aqui a loucura cometida pelo megalomaníaco Putin na condução do povo russo, a maior vítima de sua psicopatia.
Mesmo dominando o mais extenso território contínuo de 17 milhões de km2, equivalente a dois Brasis, cobrindo 11 fusos horários, ainda assim o insaciável autocrata parte para o absurdo de conquistar mais terras, mais pessoas adultas e sequestrar mais 16 mil crianças ucranianas para repovoar as imensas áreas vazias de sei império, na vã tentativa de compensar o baixo índice demográfico de seu país, agora agravado pela fuga de um milhão de cidadãos que abandonaram o país e um milhão de soldados que abandonaram a vida nos campos de batalha ucranianos.
Outros dois líderes atuais agem inspirados pelo mesmo espírito colonialista, expansionista e imperialista. no afã de, com novas conquistas, preencher o vazio interior que os caracteriza.
Depois de Putin, seguramente o mais enfermo de todos, segue-se o pretensioso fanfarrão norte-americano Trump.
Assim como Putin recorre â guerra na Ucrânia, Trump lança mão da guerra tarifária, baseado no mesmo raciocínio de que é necessário criar inimigos externos para unir os amigos internos. O alvo são os velhos aliados China, Japão, Coréia do Sul, Canadá, Europa e até o Brasil, sem atentar para o fato de que tarifas de importação são impostos alfandegários pagos pelos próprios cidadãos e pelos próprios eleitores que o alçaram ao poder. E sistemas sofisticados elaborados e aprovados pelos oligarcas, sempre presentes nas solenidades.
O Brasil tupininquim, o tal viralata de Nelson Rodrigues, também aprova tarifas recíprocas e retaliatórias, ou seja mais impostos para nós brasileiros pagarmos para Lula, como ele gosta.
O terceiro paciente nesta lista de insanos é o absoluto Netaniahu, encastelado no poder há quatro mandatos.
Recorre ao mesmo artifício que seus outros dois colegas: a guerra.
Sob o pretexto de vingar a morte de mil israelenses, Netaniahu já promoveu o genocídio de 46 mil moradores de Gaza, usando sempre o argumento de querer erradicar o inimigo de uma vez por todas, quando na verdade, o de que ele mais necessita, acima de tudo, são inimigos para alimentar a sua guerra e prolongar ou perpetuar a sua imunidade parlamentar. Enquanto dura a guerra Netaniahu usufrui de imunidade jurídica e não pode ser julgado, nem pelo Tribunal de Tel Aviv, onde correm quatro processos contra ele por corrupção imobiliária, nem pelo Tribunal Internacional de Haia, onde é processado por genocídio.
Vejam as semelhanças. Putin é dono do maior império territorial atual, Trump comanda a maior potência industrial-militar de todos os tempos, Netaniahu lidera a maior democracia do Oriente Médio, sustentada com a ajuda do Tesouro Americano e pelos doadores individuais estabelecidos na diáspora. Mesmo assim sua ambição é colonizar, via colonos ortodoxos e partidos ortodoxos, sempre mais terras, até reconstituir o antigo Império de Salomão, o País da Bíblia.
A História Universal é sábia e já toma as providências para impedir que os três citados, legítimos fósseis culturais, cumpram seu perverso ciclo. Eles passarão e abrirão espaço para que novas gerações de russos, americanos e israelenses ocupem o lugar que a História lhes reserva.
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