Óleo no NE

 Ao homem moderno custa entender que o planeta Terra que o abriga é um organismo vivo,e como tal, tem um nascimento, um ciclo de vida e uma morte após ter cumprido o seu ciclo.
Curiosamente o habitante da Terra, por alguma razão, esforça-se por inviabilizar o prosseguimento do mundo que o abriga e por abreviar o seu fim.
Minérios e óleos são a estrutura óssea e a circulação sanguínea desse organismo. São sistemas a serem preservados.
O contrário é o que acontece. Estimula-se a exploração, de preferência à exaustão.
Num momento em que se desenvolvem alternativas energéticas, por aqui ainda assistimos ao apoio oficial à matriz convencional.
Desta vez não no sub-solo, mas no sub-mar, no pre-sal.
O leito oceânico é perfurado em vários pontos e o óleo jorra copiosamente para o mar.
Nenhum suposto benefício econômico jamais compensará o dano provocado.
Afinal pergunta-se:
Quem vendeu e quem comprou o direito de punçar o fundo do mar, para fins econômicos, e para tragédias ecológicas?

Mancha de óleo em praia em Sergipe (Márcio Garcez/Agência O Globo)

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