FALEM MAL, MAS FALEM DE MIM
Já na Antiguidade, mesmo na gloriosa Grécia, a História nos dá um exemplo do valor da mediocridade. Foi o caso de um ínfimo cidadão grego que tinha a pretensão de um dia tornar-se um famoso escultor, talvez no nível de um Fídias ou de um Praxíteles. Jamais o conseguiu. Seu pouco talento o impedia de alcançar as alturas que almejava. Permanecia obscuro e ignorado. Tamanha era sua frustração que ao final tomou uma decisão e a executou: incendiou o Templo de Diana.
O Templo de Diana era uma das sete maravilhas do mundo antigo, o Templo dedicado à deusa da caça, erigido, imponente, no alto de uma colina na cidade de Éfeso.
E assim aquele coitado tornou-se famoso e entrou para a História.
Hoje, na aula, o professor pergunta:
-Quem destruiu o Templo de Diana?
-Eróstrato.
De triste memória, será sempre lembrado.
A mesma síndrome manifesta-se em um de nossos ministros do STF, alçado à Suprema Corte por seu primo, o Collor, o que torna o tal ministro duplamente suspeito: pelo nepotismo e pela pessoa que o indicou.
Durante todos esses anos o referido magistrado, com o mesmo sobrenome Melo, notabilizou-se pelo absurdo de seus juízos.
Para mascarar sua insignificância, optou por usar sempre uma linguagem ultra-sofisticada, rebuscada e vazia.
Não satisfeito, resolveu agora bater o seu próprio recorde de insensatez: libertou um presidiário. Não um preso comum, mas um poderoso chefão.
Conseguiu exatamente o que pretendia: provocar indignação geral e brilhar sob os holofotes da mídia.
Felizmente o dito-cujo já tem 74 anos e será em breve compulsoriamente aposentado.
Hurra!!!
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