"The phosphorus crisis"

Há 40 anos atrás já se ensinava em cursos de agronomia que as reservas mundiais de fosfato estariam esgotadas dentro de 40 anos.
Esse momento chegou.
A comunidade acadêmica está preocupada com a chamada " crise do fósforo", conforme um relato transmitido pela internet, "The phosphorus crisis."
O que fazer se essa previsão realmente se confirmar?
A Agronomia ficará atônita.
Fósforo é o segundo macronutriente mais importante.
No Brasil foi explorado em jazidas que se esgotavam lentamente. Era o fosfato de Araxá, o de Patos de Minas, a fosforita de Olinda. Hoje o fosfato vem de Arad, de Gafsa, de Daoui.
As fontes do Oriente Médio e Norte da África seguem o mesmo destino das brasileiras. Esgotam-se.
O mesmo acontece com o potássio. O Brasil produz 11% e importa 89% do K consumido pelo agronegócio.
Recentemente dois navios iranianos aportaram em Paranaguá carregados de uréia, um adubo nitrogenado. Descarregaram a uréia e, por razões ideológicas, ficaram retidos no porto por várias semanas, à míngua de combustível, aguardando o beneplácito das autoridades brasilienses.
Por fim foram abastecidos, carregaram-se de milho e zarparam para o Oriente Médio. Era milho adubado com uréia.
Portanto o NPK internacional sustenta o agromilagre nacional, a fim de abastecer o Médio e o Extremo Oriente.
Durma-se com esse barulho!!!

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