O Conhecimento
Quando o tema é o "conhecimento", os filósofos se mobilizam para debatê-lo, partindo dos mais diferentes pontos de vista.
A questão já era levantada lá atrás, nos primórdios da evolução, no primeiro livro do Antigo Testamento, o Gênesis.
No Jardim do Éden todos os frutos estavam disponíveis ao homem, à humanidade de então, simbolizada pelas figuras de Adão e Eva.
Podiam fartar-se à vontade, em meio à pródiga Natureza.
Com uma única exceção: o fruto da árvore do conhecimento, o "malus". Apenas esse fruto era proibido.
Começa aí a dúvida filosófica:
Por que proibir o conhecimento?
Tentada pela serpente Eva comeu do fruto proibido e ofereceu-o a seu companheiro.
Ambos cometeram o "pecado original." Ousaram adquirir o saber, transgredindo uma determinação superior.
Envergonhados, cobriram os seus corpos e se esconderam. Em vão.
Como castigo pela transgressão imperdoável, foram sumariamente expulsos do Éden e condenados a lutar pela sobrevivência, com o suor de seu rosto, parir com dor e "trabalhar a terra". Do alto soou a palavra: " Maldita seja a terra por tua causa."
São duas colocações:
A maldição da terra e o castigo de trabalhar a terra.
Trabalhar a terra era a sentença imposta ao ser humano.
Porque ele possuía o conhecimento.
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