CORRESPONDÊNCIAS


"Assim como é em cima, também é embaixo."
Eis a célebre frase do grande iniciado da antiguidade, Hermes, o Trimegisto. É a primeira linha escrita na Tábua da Esmeralda, a Tabula Smaragdina.
O micro está contido no macro e se correspondem. Do pequeno chega-se ao grande.
É o que nos revela o telescópio. Mostra-nos contínuas maravilhas, confirmando a sabedoria hermética.
Recentemente foi exibida a Nebulosa de Orion, localizada próximo das Três Marias. Um nascedouro de estrelas.
Uma névoa, uma nébula de poeira e gases que, lentamente, segundo nossa frágil concepção de tempo, se contraem e se condensam. Assim o rarefeito e fugaz se concentram e se juntam, até formar corpos celestes, proto-estrelas, cuja temperatura se eleva. O que era só calor passa a se manifestar como luz. Nasce uma estrela, resultante da força centrípeta, gravitacional.
Um mini-universo é gerado, cercado de proto-planetas, em fase de gestação.
Lendo atentamente a Ciência Oculta de Steiner, identificamos as semelhanças.
O antigo estado saturnino, puramente calórico, transita para o Antigo Sol, aeriforme, onde já lampejam pontos luminosos.
Segue -se a Antiga Lua, liquefeita, até chegarmos à Atual Terra, consolidada, para abrigar o Homem dotado de um "eu", a princípio grupalmente disperso, agora cada vez mais individualizado.
Da Terra contemplamos a Nebulosa, uma mancha dentro de uma constelação.
Se fosse possível, bem de longe, de fora do espaço sideral, veríamos o nosso Universo como uma majestosa névoa de galáxias, resplandecendo em todas as direções.

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