Investimento


Investir deriva do verbo vestir, quer dizer agasalhar, proteger.
Quem tem suas economias necessariamente investe em alguma instituição financeira, para proteger seu dinheiro da desvalorização inflacionária. Assim o investidor pode perder pouco, ou não perder nada, ou até ganhar algo.
Ele tem aí duas opções: investe aleatoriamente visando algum lucro, ou investe conscientemente visando antes apoiar um determinado setor ou um empreendedor particular.
No segundo caso o investidor rastreia seu investimento, acompanha sua circulação e avalia os resultados. E obtém a justa recompensa pelo sucesso do projeto.
O empreendedor tem seus planos e os concretiza a partir dos recursos que lhe são disponibilizados.
O intermediário é o banco ético que viabiliza as transações num clima de fraternidade.
Fraternidade no setor econômico é um dos pilares que sustentam o edifício social.
Assim como o organismo agrícola se apoia no tripé
diversificação, integração e autossustentação , também o organismo social saudável assenta em três pilares: fraternidade no econômico, igualdade no jurídico, liberdade no cultural.
Essa é a "Trimembração do Organismo Social", exposta num livro de Rudolf Steiner lançado há 100 anos atrás e reeditado recentemente em língua portuguesa: "Os pontos centrais da questão social".

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