AUXÍLIO - TETO

Para furar o teto de gastos é preciso mais dinheiro.
Teto de gastos é uma abstração.
Dinheiro é uma abstração.
As duas abstrações estão presentes em toda parte, na fantasia das pessoas.
A qualquer momento é possível, com a caneta, elevar o teto e imprimir papel.
A canetada não muda a realidade. As pessoas auxiliadas continuam acomodadas pelo auxílio -salário, por um, dois, três, quatro anos ou mais.
E o papel -moeda, recém- impresso, deteriora.
Ou então o governo recorre ao mercado financeiro e enche seus cofres, com dinheiro alheio.
Só que não existe almoço de graça.
A conta chega, na forma de dessaneamento básico, escolas precarizadas, filas no INSS e 33 milhões subalimentados.
As sucessivas ideologias não acham a saída desse labirinto, kafkaniano.
Do lado de fora o cobrador bate à porta.

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