O ALÍVIO


Estamos prestes a poder respirar aliviados ante as novas perspectivas que despontam no horizonte de brasileiros e brasileiras.
Contudo a vitória apertada dá uma dimensão de quão arriscada é a aposta.
Podemos dar um voto de confiança ao eleito, acreditando piamente que agora será diferente. Não teremos novas edições de mensalões, de petrolões, de pedalões. Tudo isso ficou no passado, e o novo governo, aliás o velho governante, terá sua quarta oportunidade de reescrever a sua história, sem rasuras. Passar o Brasil a limpo é o que importa.
Mas há também aqueles dentre nós que não crêem em mudanças. Juram que tudo continuará como antes. São como aquele torcedor do Flamengo que não muda. Segue a risca o hino composto por Lamartine Babo:
"Uma vez Flamengo
 Sempre Flamengo.
 Flamengo sempre 
 Eu hei de ser."
O Presidente não é Flamengo, é Corinthians. A outra face da moeda.
Longe de nós querer levantar qualquer suspeita.
Só que uma boa dose de vigília
pode nos preservar de súbitas surpresas.
"Seguro morreu de velho.
 Desconfiado  'inda está vivo."

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