O RETORNO


Já falamos aqui uma vez do efeito bumerangue, ou seja a eterna lei do retorno.
Como eterna, é claro, continua em vigor, e ativa, mesmo que ignorada.
É o que vem acontecendo na Europa, sobretudo nos países mais colonialistas.
Os mais poderosos países, inconformados com seus limites territoriais, decidiram ampliar os seus domínios para muito além de suas fronteiras.
Conquistaram novas terras e subjugaram outros povos, com o intuito de explorar suas riquezas naturais e suas populações, e assim sustentar o bem estar em suas respectivas metrópoles.
Citemos aqui alguns exemplos:
1)Inglaterra e seu imenso império colonial, com possessões desde a América até o Extremo Oriente.
2) França, com conquistas na América, na África e na Ásia.
3) Bélgica, dona do Congo Belga.
4)Holanda, proprietária da Indonésia.
5) Itália, apropriou-se da Abissínia, a atual Etiópia.
6) Portugal, colonizou o Brasil, Angola  Moçambique, Goa (Índia), Macao (China) e outros.
7) Rússia, a partir de Moscou expandiu-se em várias direções, sendo hoje o mais extenso território contínuo do mundo.
Contudo, pouco a pouco, foram acontecendo insurreições, como peças de dominó.
Sucessivamente as colônias foram emancipando-se e assumindo seus destinos em suas próprias mãos.
É claro que esse processo de libertação implica em muitas irregularidades, em sociedades jovens, muitas vezes despreparadas para assumir a maioridade, como por exemplo o Brasil.
A humanidade em geral, assim como o homem em particular, suporta provações para crescer. Caso contrário cairia na inércia.
A Europa, a tradicional colonizadora, recebe agora o troco das colônias.
Vê -se invadida por imigrantes oriundos daqueles lugares antes cobiçados e conquistados.
A despeito do seu nível cultural o europeu não sabe bem conviver com o diferente, o estranho, o forasteiro, o que veio de fora.
Há poucos dias um senhor francês praticou terrorismo, fatal para alguns imigrantes curdos que nada tinham a ver com outros que haviam assaltado a sua casa.
É evidente que a França não preparou seus colonos africanos para que prosperassem e permanecessem em suas terras, em paz.
Pelo contrário. Insuportáveis condições de vida obrigam as pessoas a emigrarem para aqueles países que falam o idioma culto que lhes foi ensinado.
Em vez de terrorismo para eliminar invasores, melhor teria sido investir em educação para  viabilizar aos nativos uma vida digna em seus lares.
Reparar erros passados, agora, eis o desafio.

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