ISOLACIONISMO
Para ilustrar aqui a importância da ocidentalização, citemos aqui o exemplo histórico do Japão.
Revelava uma tendência a manter-se isolado, conservando uma nítida uniformidade étnica e. cultural.
Durante 700 anos o Japão viveu sob a influência do "xogunato" , a casta dos Samurais. Eram chefes militares e senhores feudais. Uma elite militar de grandes guerreiros. Uma cultu VV TVra agrária e tribal.
Essa opção pela "pureza" alcançou o seu máximo no período chamado Era Edo, que durou 265 anos, de 1603 a 1868, caracterizado sobretudo pela xenofobia.
Só em 1868 aconteceu a Restauração Meiji. Correspondeu ao fim das ditaduras feudais representadas pelos guerreiros.
O último Samurai , segundo a tradição, foi Takamori.
A Restauração Meiji marca o início da modernização.
Cedendo à influência norte-americana, o Japão foi levado a abrir-se ao comércio exterior, permitindo então o livre trânsito em suas fronteiras.
A aproximação com o Ocidente resultou em grandes transformações, econômicas e sociais.
O Japão extrapolou de seus limites e partiu para conquistas de novas terras, seguindo os mesmos padrões imperialistas do Ocidente.
Entre outros anexou a Coréia e em 1905 derrotou Rússia czarista.
Na ll Guerra Mundial o Japão alia-se à Alemanha e à Italia.
Seguindo o modelo do Pacto Germano-soviético de 1939, o Japão firma também o Pacto de Não -Agressão Nipônico- Soviético , em 1941. Podia assim o Japão concentrar-se no Pacífico.Neste sentido o Japão decidiu, surpreendentemente, atacar a Base Naval de Pearl Harbor, em dezembro de 1941, levando os EUA a ingressar imediatamente na Guerra contra o Eixo.
Após a ll Guerra Mundial, superando toda rivalidade e ressentimento, o Japão veio a beneficiar-se enormemente do Plano Marshall, uma iniciativa norte-americana para recuperar os seus ex-inimigos.
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Graças ao apoio ocidental pôde o Japão, ao cabo de três décadas, de nação arrasada pela guerra, elevar-se à condição de segunda potência industrial, superada só três décadas depois pela China. Esta igualmente impulsionada pelo investimento ocidental.
Temos aí duas nações orientais, China e Japão, alinhadas entre as mais avançadas do Planeta.
Com uma diferença:
o Japão revela-se grato, continua aliado e não se dispõe a eliminar seu benfeitor.
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