SEIS PARALELAS

 

Alinhamos aqui seis fatos que deixam os calvos de orelha em pé.

O primeiro em 2002.

Após um atentado terrorista checheno num teatro em Moscou a FSB (ex-KGB) interveio e injetou gás no ambiente, causando a morte de 140 pessoas. Era uma estratégia para justificar a guerra contra os separatistas muçulmanos da Chechênia.

O segundo atentado checheno foi em 2004 na Escola de Beslan. Após três dias de cerco a FSB (ex- KGB) abriu  fogo contra 184 pessoas  para justificar a guerra da Chechênia.

 O terceiro paralelo foi em 06/01/2021 no Capitólio.

A pedido de Trump a turba   invadiu, driblando a Segurança leniente na capital do país mais poderoso de todos os tempos. A Segurança mal conseguiu conter os arruaceiros.

O quarto paralelo aconteceu, como prometido, dois anos depois em Brasília.

Após meses de preparação em frente aos quartéis, finalmente consumou-se a tentativa de assalto ao Palácio, em 08/01/23.

A multidão marchou solenemente para o local e depredou o prédio público o quanto pôde, sob o olhar compassivo da Segurança Federal.

Terminado o quebra -quebra a polícia interveio e deteve 1400

baderneiros, pondo fim à balbúrdia, depois do ato consumado.

O quinto fato paralelo foi em 07/10/23 em Israel, o país que se orgulha ,com razão, de possuir o melhor Serviço Secreto do mundo e a melhor Força Militar do Oriente Médio.

Não obstante permitiu a ação do Hamas , e no momento oportuno reagiu violentamente. E continua reagindo.

Finalmente, há poucos dias atrás, ocorreu o sexto evento paralelo, em Moscou.

Quatro homens fortemente armados entraram tranquilamente no City Hall, executaram sua ação de terror, e após 7 minutos retiraram-se, sem pressa, embarcaram em seu carro e fugiram, sem serem molestados por ninguém, a caminho da Ucrânia, onde seriam acolhidos em segurança pelas tropas russas alinhadas na fronteira.

Esses são os seis atos paralelos, forjados para justificar a reação do Estado.

Faltou o sétimo para completar um número cabalístico.