A CONTINUIDADE

 


       No século 20 a prática do terror foi várias vezes utilizada para alcançar objetivos difíceis de serem atingidos pelas vias normais da negociação diplomática.

       É o apelo à violência como forma radical de sanar conflitos e atingir metas, válidas ou não.

       É o caso do povo hebreu, o Povo Eleito, na antiguidade, o único povo adepto do monoteísmo, cercado de inimigos por todos os lados, pagãos, politeístas.

       A História Hebraica é uma História de contínuas hostilidades por parte de seus vizinhos.

       É compreensível que tenha sido assim, quando um povo é escolhido para erguer uma bandeira, diferente de todas ao seu redor. Pode acontecer em bulling, em escolas, em comunidades, em nações.

       É uma regra geral: o diferente é alvo de perseguição. Extrapolando: a maioria investe contra a minoria diferente.

       Os dois primeiros milênios de História do Povo Hebreu foram marcados pela espera messiânica: um dia haveria de nascer, no seio do Povo Eleito, o Messias Salvador.

       Com o advento do Messias no primeiro século de nossa era, estava cumprida a promessa divina.

       Dali por diante o desafio seria acatar a Nova Mensagem, o "ev angelion", e dar continuidade à sublime missão: transcender o tribalismo arcaico e conduzir o Homem  às alturas do eu livre, responsável e individual, para o prosseguimento dos mundos.

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