A IDENTIDADE

 



       Nas nossas aulas de trigonometria, na Escola Municipal Theodorico Fonseca, Valença, RJ, nosso brilhante professor Bonfim  nos colocava problemas complexos cuja solução era encontrar a "identidade trigonométrica", por exemplo seno/cosseno =tangente.  Em seguida íamos ao gráfico e demonstrávamos, espacialmente, no desenho, a referida identidade. O que era cálculo, mental,  ilustrava-se visível, no gráfico.      

       Maravilhas da matemática, a rainha das Ciências.

       Viva o Professor Bonfim, mestre das Ciências Exatas.

       Identidades podemos também encontrar nas Ciências Sociais e nas Ciências Políticas. A partir de dados aparentemente "desconexos" chegamos ao "nexo", ao elo de ligação, à "identidade sociométrica."

       Por exemplo, como poderei identificar a semelhança entre Lula e Bolsonaro, Hitler e Stalin, Trump-Netaniahu e Putin, etc....

       Dois eventos recentes, idênticos, ilustram esse raciocínio.

       1) O massacre de Gaza, em sete de outubro, vinha sendo planejado com grande antecedência.

       Uma "rave" estava programada para acontecer junto à Faixa de Gaza, uma faixa de alta periculosidade. Era o momento e o local ideais, para realizar um grande ato terrorista sobre uma massa inebriada de festa.

       Com grande habilidade o ato foi executado, vitimando mil inocentes cidadãos israelenses e conduzindo mais trezentos como reféns. Tudo isso sob o olhar complacente das autoridades.

       Imediatamente, uma vez concluído o massacre, as autoridades intervieram, com notável eficiência, e  iniciaram as ações retaliatórias, vitimando trinta mil moradores de Gaza, como castigo.

        Tudo criteriosamente organizado pelas autoridades, assessoradas pelo Serviço Secreto de Inteligência, conhecido como o mais eficiente Serviço de Informação do mundo.

       Algo parecido aconteceu no Brasil, no dia 8  de janeiro. 

       Logo após as eleições presidenciais, os perdedores começaram a organizar-se em acampamentos, em frente a quartéis, praças e até nas proximidades do Palácio Alvorada. Tudo profissionalmente planejado, obedecendo à "logística" de guerra, sob os  olhares complacentes do Serviço Secreto de Informação e do Gabinete de Segurança Institucional, órgãos oficiais devotados a preservar o patrimônio público.

       Não obstante, todo esse aparato policial  foi inteligentemente desmobilizado para permitir a invasão e o vandalismo praticado dentro do Palácio Alvorada, no dia 8 de janeiro.

       Dia sete e  dia oito são meras coincidências. 

        Imediatamente, uma vez consumado o quebra-quebra palaciano, a segurança  interveio, com notável eficácia,  prendeu 1400 vândalos e acomodou-os, ninguém sabe como, na Papuda, e lá ficaram, soluçando e rangendo os dentes.

       Quem diria que as autoridades israelenses, da extrema direita, e as autoridades brasileiras, da extrema esquerda, se espelhariam, mutuamente, com tamanha fidelidade.

       A identidade trigonométrica de seno sobre cosseno resulta numa tangente que tange o paroxismo.

       O trígono, quer dizer o triângulo, Lula , Bolsonaro e Netaniahu, ainda não foi identificado.

       O mistério permanece.

       Tanto  a ABIN  como o MOSSAD   decidiram não  decifrar a tempo o  Mistério das Bermudas.

       Deixaram acontecer.

        

       



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A SEMANA SANTA

A PALESTINA

A base da agricultura biodinâmica