O PADRÃO MONETÁRIO
Originariamente, nos primórdios da História, não havia moeda, quer dizer meios de pagamento. As mercadorias eram trocadas umas pelas outras. Era a economia de troca ou escambo. A moeda foi inventada para viabilizar as trocas, cada vez mais complexas.
Surgiu então, sequencialmente a moeda pecuniária, a metálica, o ouro, a prata, o cobre, a cédula, o cheque, o cartão, o débito , o crédito e o pix.
Cada país tem a sua moeda nacional, um padrão para viabilizar as trocas no país.
Num mundo globalizado as transações internacionais exigem um padrão monetário único, válido para todos.
A libra esterlina, a moeda do imenso Império Britânico era o padrão para todos, lastreado em ouro.
Após à Segunda Guerra Mundial, gradativamente os EUA impõem o dólar como referência, nas transações e reservas cambiais de cada país.
Em 1971 o dólar foi decretado como padrão monetário internacional, desvinculando -se de seu lastro em ouro .
A economia americana projetou-se acima de todas as outras, possibilitando ao governo investir cada vez mais na indústria bélica, na indústria de base, na agricultura etc.,
podendo para isso, quando necessário, imprimir mais dólares, gerar inflação e/ou imprimir e vender títulos da dívida pública a fim de sustentar os investimentos e os déficits orçamentários.
Hoje a dívida pública americana alcança 30 trilhões de dólares, sendo os maiores credores o Japão e a China, duas economias arrasadas no século XX e reerguidas graças, sobretudo, à contribuição americana, a saber , o plano Marshal e o plano Deng Xiao Ping.
Hoje a economia norte-americana pende por um fio, caso o Japão e a China resolvam vender os títulos americanos em seu poder. Como isso ainda não aconteceu os EUA continuam sendo a maior potência industrial militar de todos os tempos
Graças à miopia político- administrativa de Donald Trump e de seus mentores bilionários, e de sua guerra tarifária declarada contra seus credores - benfeitores, a consequência é os esvaziamento econômico do seu país e de seus eleitores , agora arrependidos por terem todos embarcado na “Nau dos Insensatos”, capitaneada por Trump.
Apesar da decepção geral e da penúria iminente, nada disso é novidade. Todo Império obedece á lei natural do ciclo vital: nascimento, crescimento, florescimento, frutificação, apogeu, propagação, senescência e morte.
A Lei Natural implacável, inerente a todo organismo vivo, aplica-se também ao organismo social, obrigado sempre a flexibilizar-se e adaptar-se às cambiantes circunstâncias do momento, para que a sociedade possa subsistir.
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Estamos todos perdidos?
Uma solução alternativa é a Trimembração do Organismo Social, assentada nos três pilares, independentes e harmônicos: o cultural, o jurídico e o econômico, primando pela liberdade, igualdade e fraternidade, respectivamente.
Assim será possível, um dia, transcender o meramente natural e alcançar as alturas do sublime humano.
Gradativamente a Humanidade amadurece no sentido da transcendência.
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