AGAIN

 


       Nos EUA muitos já sabiam de antemão, e agora quase  todos já sabem, que seu presidente é um 

 mentecapto incorrigível.. Em seu primeiro mandato, já se percebiam nítidos traços de  psicopatologia.

       Agora, em seu segundo mandato, acrescenta-se a senilidade. Ninguém mais duvida de sua doença mental. Todos reconhecem no presidente um pobre homem,  idoso, inseguro, errático  e perigoso.

       Em apenas 60 dias, apoiado por sua camarilha, o chefe  conseguiu arrasar a economia, aplicando uma estratégia devastadora, de fazer inveja aos mais empedernidos adversários do outro extremo.

       Tudo isso simplesmente porque, assessorado por seu entorno, optou pela guerra como forma de fazer a América grande "novamente", great "again.'

       Exibindo por toda parte o seu boné vermelho made in China, o que mais repugnava   era a última palavrinha "again."

       Esse ingênuo vocábulo deixa entender que a outrora gloriosa América estava no fundo do poço, enfraquecida e humilhada, e que agora deveria  "novamente", reconquistar seu antigo posto de liderança mundial,  perdido em algum lugar.

       Eis o absurdo.  Os EUA detêm o maior PIB do mundo,   um orçamento militar de 800 bilhões de dólares, quatro vezes maior que a China,  e 170 bases militares instaladas ao redor do mundo. Mesmo assim Trump apela para a vitimização e convence 52% do eleitorado que a América estava banca-rota e que ele era o messias salvador.

       Segundo Trump, os pobres americanos, cansados de  serem por tanto tempo espoliados por europeus e asiáticos, voltariam, sob seus auspícios, a caminhar de cabeça erguida e de novo, impor os seus padrões ao resto do mundo, depois de longo interregno.

       O mundo voltaria a beber coca-cola , e nas estradas circulariam  os carrões da GM e da Ford.

       O mais ridículo de toda essa campanha visionária  é que, nos últimos 90 anos, a "pobre América", a pobre vítima da maldade de europeus e asiáticos, na verdade nunca,  em momento algum, deixou de ser a maior  potência industrial-militar de todos os tempos,

       A América está preparada para a guerra das  armas, mas não para a guerra das tarifas, pois quem paga as tarifas é o próprio cidadão americano.  Ele paga o imposto pelo produto importado. Mas se o produto nem chega a ser importado, as prateleiras ficarão vazias, o comprador não terá nem o que comprar nem o que pagar. Só terá que emigrar.

        O mentecapto tem ainda quatro anos para concluir a sua obra.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A SEMANA SANTA

A base da agricultura biodinâmica

A PALESTINA